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Com a ‘cloud music’, streaming já é, hoje, o rádio do futuro

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O iPod evolui, mas a iTunes Store segue firme em seu conceito original, talvez temendo desagradar estúdios e gravadoras. Enquanto isso, outros modelos mais adaptados à nuvem ganham terreno, inclusive no iPhone e iPod Touch. Na música, o mais saudado é o do Spotify, site sueco que oferece músicas em streaming e já tem aplicativo para os dispositivos da Apple.   Para o alemão Gerd Leonhard, autor do livro Music 2.0 (inédito no Brasil), o nascimento do Spotify "é um sonho que se tornou realidade", já que você "ouve o que quiser, quando quiser e, logo, onde quiser, seja por meio de um computador ou de um celular". A principal vantagem da ferramenta (barrada para IPs do Brasil por causa da questão dos direitos autorais) é a comodidade, uma vez que você não tem que baixar nada; as música já estão no servidor da empresa, basta acessá-las. Imagine milhões de discos à distância de um clique, por uma pequena taxa ou completamente gratuitos. É essa a grande promessa da cloud music. A nuvem, além de oferecer comodidade e conteúdo seguro para os usuários, ainda pode ser uma arma importante contra a pirataria. Uma pesquisa da consultoria Global Web Index mostra o óbvio: o compartilhamento ilegal diminuiria muito se as pessoas tivessem opções legais – e de baixo custo – em streaming. O estudo mostra que 55% das pessoas baixam conteúdo na rede porque ele é mais barato do que CDs, DVDs ou livros, e que 32% desses o fazem porque querem acesso imediato a ele. Acessíveis e rápidos por natureza, sites de streaming parecem feitos para essas pessoas. "O compartilhamento de arquivos é um problema de modelo de negócios, e não um problema legal", define o escritor Don Tapscott, autor de Wikinomics, em artigo para o jornal inglês The Guardian. A prova é o Grooveshark, que lucra oferecendo uma mescla de opções gratuitas e pagas. Sem gastar um centavo – no Brasil, inclusive – você tem acesso a todo o acervo, pode montar playlists, salvá-las e compartilhar com seus contatos. O grosso da renda é gerado com anúncios na página principal. Mesmo a Apple, que ainda confia nos downloads pagos do iTunes, sabe do potencial da nuvem. A App Store, loja de aplicativos, serve para oferecer alternativas web-based, que estão ao alcance, é claro, de diversos outros dispositivos e qualquer PC conectado. Streaming é o novo rádio YouTube Pró - Conhecidíssimo, gratuito e lotado de todo tipo de música Contra - Sem acordos com todas as gravadoras, o YouTube tira do ar músicas piratas. Grooveshark Pró - Acervo de mais de 6 milhões de músicas, que os próprios usuários atualizam Contra - Fechou acordo só com a EMI, mas ainda é ilegal Last.fm Pró - Usa um sistema de padrões que indica  músicas que batem com seu gosto Contra - O serviço passou a cobrar US$ 3 anuais Sonora Pró - Opção legal que pode ser usada em celulares Contra - O acervo é bem menor do que o dos sites estrangeiros de streaming

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