Em setembro de 2023, foi apresentada uma nova versão da inteligência artificial (IA) por trás da Alexa, um dos produtos mais populares da Amazon. No evento, foi demonstrado, por exemplo, que a assistente passaria a responder aos comandos com uma voz mais natural e de forma mais precisa do que antes.
O problema é que essas atualizações nunca chegaram no meio bilhão de dispositivos Alexa vendidos mundialmente. De acordo com ex-funcionários da empresa ouvidos pela revista Fortune, a demonstração foi feita com tecnologias que não estavam prontas para serem implementadas. Isso significa que a Amazon começou a ficar para trás na nova era da IA em relação a concorrentes como OpenAI, Google, Microsoft, Meta e até Apple.
Leia também
Um dos motivos para o fracasso é que a nova inteligência artificial da Alexa foi treinada com poucas unidades de dados. Além disso, a equipe por trás da assistente de voz não tem acesso a grandes quantidades dos mais avançados chips especializados da Nvidia, utilizados no treinamento e execução dos modelos de inteligência artificial. Esses dispositivos têm sido muito procurados para o processamento de IAs, tornando-se os verdadeiros “cérebros” de centros de dados e supercomputadores responsáveis por implementar as inteligências artificiais mais poderosas do planeta.
Quer saber quais são os outros pontos para entender o fracasso da assistente da Amazon? Leia a reportagem completa.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.