De acordo com uma nova reportagem do The Wall Street Journal, a Amazon tem planos de lançar uma versão paga da Alexa. A novidade seria uma estratégia para reverter a perda de US$ 25 bilhões que a empresa teve entre os anos de 2017 e 2021 com o desenvolvimento da assistente digital.
Os planos da Amazon de cobrar por uma versão melhor da Alexa foram revelados pela primeira vez no ano passado pelo executivo David Limp.
Segundo o veículo, essa nova Alexa custaria até US$ 10 por mês e pode ser lançada ainda no mês de julho. A assistente de voz estaria equipada com mais recursos de inteligência artificial que poderiam torná-la ainda mais potente.
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Conforme reportado pela Reuters, essa versão da Alexa seria mais hábil nas conversas, contando com novos mecanismos de inteligência artificial generativa que permitirão que ela complete diferentes tarefas a partir de um só comando. Além disso, ela poderá aprender o dia a dia do usuário e criar espécies de rotinas.
A nova tecnologia ainda permitirá que o usuário utilize a voz para controlar algumas funções sem a necessidade de abrir o aplicativo. “Alexa vai ficar muito mais inteligente”, afirmou o dono da Amazon, Jeff Bezos, em um podcast no mês de dezembro.
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No entanto, existe a possibilidade de que o desenvolvimento da assistente de voz para esses fins esteja atrasado. No mês passado, por exemplo, uma reportagem da Fortune apontou que a Alexa não está nem perto de cumprir sua meta de se tornar a melhor assistente pessoal do mundo. Segundo o veículo, haveria problemas técnicos e organizacionais envolvidos.
Existe ainda a preocupação de que os usuários não queiram pagar a mais pela nova Alexa. Isso porque, atualmente, existem diversas possibilidades de assistentes grátis na internet, indo desde o ChatGPT até o Google Gemini. Assim, seria preciso um diferencial bastante notável para que uma pessoa topasse pagar pela assistente de voz.
É preciso levar em conta ainda que a versão básica da Alexa provavelmente permanecerá de graça e que há outros gastos com tecnologia no dia a dia do usuário, como com Netflix, Spotify e o próprio Amazon Prime.