THE NEW YORK TIMES - Embora a inteligência artificial (IA) tenha se tornado o centro das atenções neste ano, a tecnologia que pode parecer operar como cérebros humanos tem sido a principal preocupação de pesquisadores, investidores e executivos de tecnologia no Vale do Silício e em outros lugares há mais de uma década.
Aqui estão algumas das pessoas envolvidas nas origens do movimento moderno de IA que influenciaram o desenvolvimento da tecnologia.
Sam Altman
Altman é o CEO da OpenAI, o laboratório de IA de São Francisco, EUA, que criou o chatbot ChatGPT, que se tornou viral no ano passado e deu início ao reconhecimento do poder da IA generativa. Altman ajudou a fundar a OpenAI depois de se reunir com Elon Musk para explorar a tecnologia em 2015. Na época, Altman dirigia a Y Combinator, incubadora de startups do Vale do Silício.
Dario Amodei
Amodei, pesquisador de IA que se juntou à OpenAI logo no seu início, dirige a startup de IA Anthropic. Ex-pesquisador do Google, ele ajudou a definir a direção da pesquisa da OpenAI, mas saiu em 2021 após divergências sobre o caminho que a empresa estava tomando. Naquele ano, ele fundou a Anthropic, que se dedica a criar sistemas de IA seguros.
Bill Gates
Gates, fundador da Microsoft e, por muitos anos, o homem mais rico do mundo, foi cético por muito tempo quanto ao poder da IA. Então, em agosto de 2022, ele recebeu uma demonstração do GPT-4 da OpenAI, o modelo de IA que abastece o ChatGPT. Depois de ver o que o GPT-4 podia fazer, Gates se converteu à IA. Seu esforço ajudou a Microsoft a agir agressivamente para capitalizar a IA generativa.
Demis Hassabis
Hassabis, neurocientista, é um dos fundadores do DeepMind, um dos laboratórios mais importantes dessa nova onda de IA. Ele obteve apoio financeiro do investidor Peter Thiel para criar o DeepMind e construiu um laboratório que produziu o AlphaGo, software de IA que chocou o mundo em 2016 quando derrotou o melhor jogador do mundo do jogo de tabuleiro Go. (O Google comprou a DeepMind, com sede na Grã-Bretanha, em 2014, e Hassabis é um dos principais executivos de IA da empresa.
Geoffrey Hinton
Professor da Universidade de Toronto, Hinton e dois de seus alunos de pós-graduação foram responsáveis pelas redes neurais, uma tecnologia fundamental nessa onda de IA. As redes neurais cativaram o setor de tecnologia, e o Google rapidamente concordou em pagar a Hinton e sua equipe US$ 44 milhões em 2012 para trazê-los, superando a Microsoft e a Baidu, empresa chinesa de tecnologia.
Reid Hoffman
Hoffman, ex-executivo do PayPal que fundou o LinkedIn e se tornou um investidor de risco, fazia parte - juntamente com Musk e Thiel - de um grupo que investiu US$ 1 bilhão na OpenAI.
Elon Musk
Musk, que lidera a Tesla e fundou a SpaceX, ajudou a criar a OpenAI em 2015. Há muito tempo ele se preocupa com os possíveis perigos da IA. Na época, ele procurou posicionar a OpenAI, então uma organização sem fins lucrativos, como um contrapeso mais ético para outras empresas de tecnologia. Musk deixou a OpenAI em 2018 após desentendimentos com Altman.
Satya Nadella
Nadella, CEO da Microsoft, liderou os investimentos da empresa na OpenAI em 2019 e neste ano, comprometendo-se a investir US$ 13 bilhões na startup durante esse período. Desde então, a Microsoft se dedicou totalmente à IA, incorporando a tecnologia da OpenAI em seu mecanismo de busca Bing e em muitos de seus outros produtos.
Larry Page
Page, que fundou o Google com Sergey Brin, há muito tempo defende a IA e seus benefícios. Ele promoveu a aquisição da DeepMind pelo Google em 2014. Page tem uma visão mais otimista da IA do que outros, dizendo aos executivos do Vale do Silício que robôs e humanos viverão harmoniosamente um dia.
Peter Thiel
Thiel, executivo do PayPal que se tornou investudor de risco e fez grande parte de sua fortuna com um investimento inicial no Facebook, foi um dos principais investidores nos primeiros laboratórios de IA. Ele investiu na DeepMind e, posteriormente, na OpenAI.
Eliezer Yudkowsky
Yudkowsky, filósofo da internet e pesquisador autodidata de IA, ajudou a semear grande parte do pensamento filosófico em torno da tecnologia. Ele era líder de uma comunidade que se autodenominava racionalista ou, nos últimos anos, altruísta eficaz, e que acreditava no poder da IA, mas também se preocupava com o fato de a tecnologia poder destruir as pessoas. Yudkowsky organizou uma conferência anual (financiada pel Thiel) sobre IA, onde Hassabis conheceu Thiel e garantiu seu apoio à DeepMind.
Mark Zuckerberg
Zuckerberg, executivo-chefe da Meta, que é proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, tem pressionado pela IA há pelo menos uma década. Reconhecendo o poder da tecnologia, ele tentou comprar a DeepMind, antes que o Google fizesse a oferta vencedora. Em seguida, ele começou uma onda de contratações para trazer talentos de IA para o Facebook.
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