Ficou sem o Telegram após bloqueio da Justiça? Veja outros apps de mensagem

Telegram foi bloqueado em todo o País nesta quarta-feira, 26, por não colaborar com autoridades

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Foto do author Bruna Arimathea

O Telegram está, novamente, bloqueado para usuários no Brasil, desde a última quarta-feira, 26, por determinação da Justiça Federal do Espírito Santo. De acordo com a Polícia Federal, vários grupos neonazistas estavam utilizando a plataforma para organizar e corroborar ataques em escolas, como o que ocorreu em Aracruz (ES), no fim do ano passado. A empresa, com sede nos Emirados Árabes, não tem escritório no Brasil e é alvo de pedidos de investigação desde 2021.

Com o bloqueio, as lojas de apps da Apple e do Google, no Android, deixaram de oferecer o mensageiro, que cresceu em popularidade no País nos últimos anos e oferecia ferramentas como transcrição de áudio e bots de atividades diversas. Veja a seguir algumas alternativas ao Telegram que podem ser utilizadas gratuitamente.

Discord

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O Discord é um aplicativo de mensagens que ganhou notoriedade inicialmente entre o público gamer. Agora, ele vem sendo adotado por diversos públicos como uma alternativa ao WhatsApp e ao Telegram. O serviço mistura vários recursos vistos em aplicativos como Slack, Zoom, Reddit, Twitch, Clubhouse e WhatsApp.

Ele funciona com servidores criados pelos próprios usuários. São áreas restritas, nas quais só entram os convidados. O Discord não só tem o recurso de grupos, como leva a funcionalidade a outro patamar: cada tópico pode se tornar uma conversa separada. Com isso, os usuários podem tratar diferentes assuntos ao mesmo tempo, sem misturá-los em uma única conversa. Assim como outros aplicativos, o Discord permite comunicação via texto, áudio e vídeo.

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Signal

Fundado em 2014, o Signal é considerado pelo mercado como um dos aplicativos de mensagens mais seguros do mundo. Ele possui verificação de identidade do usuário, algo que ajuda a evitar golpes de engenharia social para roubo de contas. Além disso, ele também conta com a função de autodestruição de imagens, popularizada pelo Snapchat.

Assim como o WhatsApp, o Signal conta com criptografia ponta-a-ponta por padrão. Ou seja, as mensagens são codificadas desde o momento em que são enviadas até a abertura pelo destinatário, o que evita a possibilidade de interceptações. O aplicativo é desenvolvido por uma ONG, a Signal Foundation, que detém o Signal Protocol. Esse protocolo garante a criptografia das mensagens e é usado também pelo WhatsApp.

Desde janeiro deste ano, Brian Acton, cofundador do WhatsApp, é o presidente executivo interino do Signal.

Assim como o WhatsApp, o Signal conta com criptografia ponta-a-ponta por padrão  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Messenger

O Messenger é oferecido pelo Facebook e funciona como uma parte extra da rede social. Antes totalmente integrado à plataforma, o Messenger tem seu próprio aplicativo para celular. Ele conta com criptografia ponta-a-ponta, permite a criação de grupos com outros participantes e possui um recurso de conversas secretas e mensagens que somem após serem lidas.

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Hangouts

O Hangouts é o mensageiro instantâneo do Google. Apesar de não contar com criptografia em todo o processo de conversa, as mensagens são codificadas enquanto estão em trânsito pela rede, o que oferece algum grau de proteção. Uma vantagem é que o Hangouts é integrado ao ecossistema de serviços digitais do Google. Por isso, basicamente, qualquer pessoa que tenha uma conta no Google, como um Gmail, poderá enviar e receber mensagens sem precisar criar uma nova conta para isso. Os usuários podem criar grupos, assim como em outros serviços de mensagens.

Skype

Veterano desta lista, o Skype é um serviço da Microsoft que permite comunicação com criptografia ponta-a-ponta. Ele pode ser usado tanto para mensagens de texto quanto para videochamadas, mas sempre foi um aplicativo conhecido por viabilizar ligações via internet, inclusive para números do exterior (mediante compra de crédito). O serviço conta com aplicativo para celular e funciona em computadores tanto via software quanto via navegador de internet. Assim como os demais, o aplicativo pode ser utilizado para a criação de grupos de mensagens.

O Skype conta com aplicativo para celular e funciona em computadores tanto via software quanto via navegador de internet  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Viber

O Viber é um aplicativo análogo ao WhatsApp. Ele permite a criação de grupos de até 250 pessoas e oferece tecnologia de codificação de mensagens, assim como chats ocultos. O Viber também oferece videochamadas e ligações via internet. O aplicativo pertence ao Rakuten, serviço de comércio eletrônico japonês, que adquiriu a empresa em 2014.

Slack

Conhecido como ferramenta corporativa, o Slack oferece a possibilidade de criar vários canais de comunicação dentro de uma mesma plataforma a partir de um painel central. A organização pode ser feita em temas ou salas, como são chamadas no app, e permite que os usuários possam personalizar canais menores dentro de cada grupo de pessoas.

O app também tem uma versão paga, em que o usuário pode manter o histórico de conversas por tempo ilimitado e fazer chamadas de áudio e vídeo com até 50 pessoas. Já a versão gratuita limita as chamadas para contatos individuais, além de só poder ser integrado com 10 ferramentas (como Google Drive e Pacote Office).

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