Nesta quarta-feira, 31, o bilionário sul-africano Elon Musk publicou no X, antigo Twitter, que aceita brigar com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A fala veio um dia após Maduro perguntar se Musk queria briga.
De acordo com a Agence France Presse, na última terça-feira, 30, o venezuelano teria provocado o empresário.
“[Ele] quer controlar o mundo, já controla a Argentina. (...) Você quer briga, Elon Musk? Estou pronto, sou filho de Bolívar e Chávez, não tenho medo de você”, disse. “Vamos aonde você quiser. Como dizemos em Caracas, nos bairros: se você quiser, diga onde”, adicionou o político.
“Eu aceito”, publicou Musk na rede social. Em seguida, postou: “Ele vai amarelar”, em referência a Maduro.
Desde o anúncio da vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas, Musk tem contestado os resultados. Ele chegou a chamar Maduro de “burro”, afirmando posteriormente que fazê-lo seria “um insulto ao mundo animal”. Elon Musk também disse que o venezuelano seria um ditador.
“Se eu ganhar, ele renuncia como ditador da Venezuela. Se ele ganhar, eu lhe dou uma carona grátis para Marte”, acrescentou.
Por sua vez, Maduro também tem feito acusações ao bilionário, alegando que ele estaria por trás de um suposto ataque hacker responsável pelo atraso da divulgação dos resultados das eleições no último dia 28. Além disso, declara que Musk tentaria promover a desestabilização da Venezuela.
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“Ele aceitou o desafio que propus. Elon Musk, vamos lutar. Vem cá. Você e eu, no poliedro. Se eu vencer, Elon Musk, eu aceito a viagem para Marte, mas você vem comigo”, respondeu Nicolás Maduro. Poliedro seria um ginásio localizado na Venezuela.
A possível briga repercutiu no X, com usuários fazendo até mesmo enquetes sobre quem ganharia essa luta.
Não se trata da primeira vez em que o bilionário sul-africano tenta entrar em uma briga com outra personalidade. Elon Musk já chamou Mark Zuckerberg, CEO da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, para uma luta. Também já publicou um desafio direcionado ao presidente russo, Vladimir Putin.
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