Nem sempre o streaming foi o canal mais simples para se ouvir música na rua. Quem nasceu nos anos 2000 talvez não saiba disso, mas o Walkman foi o aparelho que introduziu o privilégio de se escutar o que bem entender em qualquer lugar. Objeto de desejo dos jovens da década de 1980, ele completa 40 anos nesta segunda-feira, 1, trazendo muitas memórias a quem curtiu a adolescência com o tocador de fitas cassete.
O Walkman era um pequeno aparelho da Sony que nasceu em 1979, movido pela energia de duas pilhas. No Brasil, a venda foi iniciada em 1982, com um anúncio que prometia “a maior revolução no menor estéreo do mundo”. A ideia foi um sucesso global: cerca de 1,5 milhões de aparelhos foram vendidos em seus primeiros dois anos, e o Walkman acabou se tornando sinônimo de players de mp3.
O aparelho foi idealizado pelo engenheiro da Sony Nobutoshi Kihara para Akio Morita, co-presidente da empresa e que procurava um jeito simples de ouvir música em uma viagem de negócios ao exterior, sem precisar carregar vários discos para onde fosse – Morita era um grande fã de ópera.
Bastante popular até o início dos anos 90, o Walkman perdeu popularidade com o surgimento do CD. Anos mais tarde, o iPod sacudiu a indústria. Hoje, esses aparelhos são cada vez mais raros, afinal, as músicas estão nos celulares: todo mês, cerca de 217 milhões de pessoas usam o aplicativo Spotify.
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