Mastodon, Koo e Bluesky: Conheça outras redes sociais além do Twitter

‘Estadão’ fez uma lista com diversas redes sociais que podem ser outras alternativas para os tuiteiros

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Foto do author Alice Labate
Foto do author Bruna Arimathea
Atualização:

Sob o comando do bilionário Elon Musk, o Twitter pode estar prestes a sofrer problemas para ficar no ar, levando usuários a declarar a “morte” da rede social pelas hashtags #RIPTwitter e #ByeTwitter.

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As demissões em massa de grande parte dos funcionários do Twitter e a debandada de grandes anunciantes da plataforma vêm preocupando os trabalhadores da empresa. Recentemente, em comunicação interna, Musk chegou a falar em uma possível falência da rede social.

Nesta sexta-feira, 17, os escritórios da empresa foram temporariamente fechados até segunda-feira após uma nova onda de demissões.

Agora, a questão que fica é: para onde ir depois do Twitter?

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Pensando nisso, o Estadão trouxe uma lista de redes sociais similares ao Twitter que estão sendo consideradas boas alternativas pelos usuários que estão migrando de plataforma.

Mastodon

A rede social Mastodon está se tornando cada vez mais popular. Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

O Mastodon é um forte candidato a ser o “novo Twitter”. Segundo o Google Trends, a popularidade mundial dessa rede social cresceu 157% após a demissão em massa de funcionários do Twitter no início deste mês.

Criada em 2016, essa é uma rede social descentralizada, gratuita, sem publicidade e de código aberto - podendo ser aprimorada pelos próprios usuários ou desenvolvedores externos.

Para interagir no Mastodon, você deve ingressar em um servidor (administrado por uma organização, uma pessoa ou até por um grupo de pessoas) e as políticas de moderação dentro desses servidores dependem de cada administrador, apesar de existirem regras gerais que devem ser seguidas pelos servidores. É possível interagir em mais de um servidor e até criar o seu próprio, além de ser possível, também, seguir outros usuários.

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No Mastodon, as publicações são chamadas de toots, limitadas a 500 caracteres cada. Assim como no Twitter, é possível publicar fotos, vídeos ou até arquivos de áudio e subir hashtags.

O aplicativo está disponível tanto para dispositivos Apple quanto para Android. Para criar uma conta, basta clicar aqui e seguir as instruções do site quanto a interesses e idioma.

Bluesky

O app Bluesky ainda não foi lançado, mas já tem lista de espera para os primeiros usuários da plataforma. Foto: Divulgação/Bluesky

Bluesky é uma rede social que está sendo desenvolvida desde 2019 pelo co-fundador do Twitter, Jack Dorsey. A plataforma ainda não foi lançada e está em fase de testes. Existem poucas informações sobre deve operar, mas já foi aberta uma lista de espera para futuros usuários: basta cadastrar um e-mail e aguardar. Para se inscrever, clique aqui.

A rede social, assim como o Mastodon, também será de código aberto e descentralizada. O que se imagina é que o Bluesky seja uma espécie de “metaverso das mídias digitais” e suporte diferentes redes sociais dentro de uma só plataforma.

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Reddit

O Reddit é um aplicativo de bate papo em comunidades, chamadas de 'subreddits'. Foto: Divulgação/Reddit

O Reddit já é uma plataforma de fórum mais antiga e conhecida, lançada em 2005. A diagramação do site não é igual ao Twitter; para interagir, é possível acessar comunidades de bate papo chamados “subreddits” para diversos interesses, como música, anime, política, etc.

Durante as conversas nas comunidades, é possível iniciar uma discussão, fazer votações e até criar novos tópicos dentro das discussões em aberto. Assim como no Mastodon, cada subreddit tem sua própria política de moderação e regras que devem ser seguidas pelos membros.

Discord

No Discord, é possível interagir em diversos servidores e até criar o seu próprio. Foto: Dado Ruvic/Reuters

Outra rede social conhecida é o Discord. Lançada em 2015, essa é uma plataforma de bate papo por vídeo, áudio e, também, por texto.

Para interagir no Discord, você deve ter um convite para ter acesso a um servidor e, lá, participar das discussões. Você pode fazer parte de vários servidores e até criar o seu próprio.

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É um aplicativo bem amplo e versátil, onde você pode administrar o seu servidor da forma que preferir, adicionando ícones, mudando o nome dos integrantes do servidor, etc.

Além disso, é possível iniciar conversas podendo compartilhar arquivos de vídeo, áudio e imagem, além de poder até fazer transmissões ao vivo para os membros. Pelo seu caráter multimídia, é uma ferramenta conhecida na comunidade gamer.

O Discord está disponível tanto para computadores quanto para dispositivos móveis.

Helo

O app chinês Helo foi lançado em 2018 e é concorrente do TikTok, também chinês. Foto: Divulgação/Helo

O Helo é um aplicativo chinês lançado em 2018 e concorrente do famoso TikTok. Essa é uma rede social focada em tendências e entretenimento, com o algoritmo personalizado para atender aos interesses individuais de cada usuário.

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A diagramação do app é bem semelhante a de seu concorrente, com as abas “Seguindo” (onde é possível ver as publicações dos perfis que segue) e “Em alta” (onde ficam os conteúdos mais repercutidos dos últimos dias).

Os principais estilos de postagem são por texto, vídeo e foto - sendo uma espécie de mistura de Twitter, TikTok e Facebook, mas os estilos mais populares são de fotos e vídeos curtos.

O Helo está disponível nas lojas de aplicativo de usuários com dispositivos Apple e Android.

Koo

O aplicativo indiano Koo é uma rede social que promete substituir o Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters -10/2/2021

O Koo é uma plataforma indiana mais recente, lançada em 2020. É um aplicativo em ascensão, muito semelhante ao Twitter — inclusive o ícone é um passarinho amarelo.

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Para interagir na plataforma, os usuários podem fazer postagens que aparecem na página inicial do app, além de ser possível comentar nas demais publicações do feed.

Hello

O Hello, lançado em 2016, tem o mesmo criador do Orkut. Foto: Divulgação/Hello

Outra rede social alternativa - com nome similar ao da rede social chinesa - é a Hello, lançada em 2016 e criada pelo fundador do falecido Orkut, queridinho dos brasileiros.

Para começar a utilizar o aplicativo, o novo usuário deve fazer um teste de personalidade e selecionar os seus interesses — os chamados “personas”. Depois disso, as publicações que vão aparecer no feed - chamado de ‘folio’- serão personalizadas e compatíveis com os seus interesses.

A página inicial do app é similar a do Instagram, com imagens e legendas. Os usuários podem interagir com as publicações, com comentários e postagens próprias.

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A novidade do Hello, é que, conforme o usuário for interagindo no aplicativo e seguindo outras pessoas, ele vai ganhando pontos virtuais e subindo de nível dentro da plataforma.

O Hello está disponível para aparelhos iOS e Android.

Volta às origens?

Com todas essas novas opções de rede sociais, nem cogitamos a possibilidade de retornar aos aplicativos que já não estão mais no repertório do público mais jovem. Mesmo assim, não é possível negar o sucesso dessas redes sociais há uns anos. Então, por que não retornar às origens?

O Facebook ainda é uma rede social muito utilizada, mas já está fora das opções de uso do público mais jovem. Foto: Andrew Harrer/Bloomberg

Criado por Mark Zuckerberg em 2004, o Facebook pode estar em baixa entre os usuários mais jovens, mas continua sendo a maior rede social do mundo. A plataforma tem como princípio a conexão mútua de pessoas: as amizades são adicionadas apenas se os dois usuários aceitarem um convite — uma das únicas com a lógica, atualmente.

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O feed do Facebook permite publicar fotos, vídeos e textos, além das reações nas publicações de amigos, chat individual e em grupo, transmissões ao vivo e ferramentas de gerenciamento de negócios. Mas nem sempre foi assim: no início, era apenas possível ver as publicações dos amigos acessando seus perfis pessoais. Mais tarde, Zuckerberg foi o responsável por adicionar o botão de “curtida” na plataforma, padrão que se repetiu em basicamente todas as outras plataformas.

Se você passou longe da rede social mas quer ativar uma conta por lá, é necessário ter uma conta de e-mail e cadastrar senha e número de telefone. O Facebook também oferece como opção padrão a verificação de autenticidade em dois fatores.

A rede social de 2007, o Tumblr, ainda está na ativa e é um app alterativo ao Twitter. Foto: Divulgação/Tumblr

Popular no início dos anos 2010, o Tumblr ficou conhecido como uma mistura de blog e Twitter, onde é possível publicar vídeos, imagens e textos mais longos, mas também compartilhar o conteúdo de outras pessoas. Por lá, usuários também conseguem comentar a publicação alheia, assim como repostar com comentários — igual os retuítes, do Twitter.

A plataforma de interface azulada permite que o usuário siga outros perfis e tenha seguidores, além de oferecer uma caixa de mensagens privadas para conversas.

Além disso, todas as publicações aparecem em um blog à parte do feed, como se fosse um site, que pode ser personalizado individualmente para cada usuário — os famosos “temas” em códigos HTML bombaram na plataforma e foram responsáveis por perfis dedicados e serviços específicos para mudar a cara do próprio site.

Para fazer uma conta no Tumblr, é preciso ter uma conta de e-mail e logar com um usuário e senha. A manutenção do perfil é gratuita.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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