Quem é a brasileira que revela o futuro da tecnologia na China; veja os avanços do país

Marina Guaragna publica nas redes sociais vídeos que mostram os avanços chineses

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Por Sabrina Brito

“Sempre tive um grande sonho de vir para cá”, diz a criadora Marina Guaragna sobre o motivo pelo qual resolveu visitar a China, onde está há cerca de dois meses. De lá, ela apresenta o dia a dia no país, com foco especial nas tecnologias chinesas que facilitam a vida dos cidadãos ou até mesmo do turista.

Com quase um milhão de seguidores no Instagram e mais de 500 mil no TikTok, Marina tem encontrado bastante sucesso compartilhando suas viagens nas redes sociais. Em especial, seus vídeos sobre a China acumulam mais de 15 milhões de visualizações e dezenas de milhares de comentários no TikTok.

Marina Guaragna está na China há aproximadamente dois meses Foto: Marina Guaragna

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“Eu nunca tinha visto algo tão tecnológico na minha vida. Eu estava no Japão antes de vir para cá e já tinha achado super tecnológico. Mas, quando cheguei na China, vi que não tem nem comparação”, afirma Marina. “A tecnologia na China está no dia a dia para facilitar. Eles não param. Num dia, você paga com o celular; no outro, já pode pagar com a mão; no outro, a tecnologia já está no metrô. É impressionante.”

Ainda segundo Marina, o aspecto mais curioso da tecnologia chinesa é sua capacidade de integração. “Você consegue fazer tudo com o celular. É incrível”, opina. “Eu não tirei dinheiro nem uma vez aqui; é só pagar com o celular, com um mesmo aplicativo que se usa para pegar vans, para pedir comida, tudo junto. Até os semáforos são integrados com o app de mapa, então você sabe quanto tempo vai ficar no farol antes dele abrir.”

Algumas das tecnologias que a criadora encontrou na nação asiática são bastante interessantes e curiosas. Confira, a seguir, as principais invenções que Marina compartilhou nas redes sociais:

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Pagamento com a palma da mão

O filme de De Volta para o Futuro 2 imaginou pagamentos apenas com a palma da mão. Na China, isso já é realidade. A tecnologia, desenvolvida pela Tencent, funciona por meio de um sensor que lê a biometria da mão por meio de um escaneamento das veias e permite que o usuário pague a conta sem utilizar cartões ou o celular.

“Para o dia a dia, o mais útil que vi por aqui é o pagamento com a mão. Hoje mesmo eu saí sem celular, que quis deixar carregando, fui a uma loja de conveniência, comprei uma água e usei a mão para pagar”, conta Marina.

Existe uma tecnologia semelhante nos Estados Unidos, que permite o pagamento com a palma da mão por meio do aplicativo Amazon One. No entanto, esse tipo de transação é exclusiva para lojas da empresa ou redes parceiras da companhia - ao menos por enquanto.

Delivery de comida por drones

Marina mostra ainda uma entrega de café feita por meio de drone. Bastou fazer o pedido e o café chegou carregado pelo aparelho, que deixou a caixa contendo a entrega em uma espécie de totem para que a criadora pudesse pegá-lo.

A tecnologia, contudo, não é exclusiva da China. No ano de 2013, a Amazon revelou ter planos de entregar produtos leves via drone. No ano seguinte, o Google anunciou testes do mesmo tipo. Já em 2016, ocorreu, no Reino Unido, a primeira entrega por drone realizada pela Amazon.

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Em janeiro de 2022, o iFood se tornou a primeira empresa brasileira a usar drones no delivery de alimentos e produtos. A tecnologia, porém, ainda não foi disseminada por todo o País, e ainda predominam entregas por motocicleta ou bicicleta.

Na China, Marina pegou um táxi autônomo, ou seja, que funciona sem motorista. “O delivery via drone me chamou muito a atenção, mas o carro autônomo foi o que mais me impressionou. Você pode escolher a temperatura do ar, a música – tudo isso com a segurança de não ter ninguém ali com você”, relata.

Em outros países, como os Estados Unidos, há testes que envolvem carros autônomos. A Waymo, empresa “irmã do Google”, oferece serviço similar em algumas cidades, como São Francisco. Mas os cidadãos de lá relataram diversos problemas com a tecnologia, incluindo atropelamentos.

Tanto na China quanto nos EUA, esses carros operam por meio de radares e câmeras que alimentam os processadores internos e, por meio de algoritmos e aprendizado de máquina, enviam sinais para o veículo para que ele freie, acelere, entre outras ações.

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