Dois meses depois de abrir sua primeira loja física no Brasil – que recebeu 5 mil fãs durante a inauguração –, a fabricante chinesa de smartphones e eletrônicos Xiaomi segue com planos de expansão no País. A empresa aumentará o portfólio de produtos, promete uma nova loja até o fim do ano e cogita até mesmo abrir uma fábrica de smartphones nacional.
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Ainda não há data para a inauguração da nova loja, mas a empresa afirma que ela sairá do papel até o fim do ano. “Há intenção em expandir a operação de lojas físicas no Brasil e até o fim do ano teremos uma nova loja”, diz Luciano Barbosa, diretor de produtos da Xiaomi no Brasil, em entrevista ao Estado.
Foi a primeira vez que o executivo falou sobre o assunto com a imprensa – ele não revelou onde o segundo ponto de venda será instalado. Pode, inclusive, ficar fora do Estado de São Paulo. “Existe demanda muito maior do que é suportado em uma loja. Temos intenção de aumentar ainda mais a quantidade de unidades.”
Saiba como foi a inauguração da primeira loja oficial da Xiaomi no Brasil
1 / 7Saiba como foi a inauguração da primeira loja oficial da Xiaomi no Brasil
Fila gigante
Neste sábado, 1, a fabricante chinesa Xiaomi inaugurou sua primeira loja oficial no Brasil. Do lado de fora do shopping,mais de mil pessoas esperavame... Foto: Felipe Rau/EstadãoMais
De volta ao Brasil
A Xiaomi já esteve no Brasil em 2015, mas foi engolida por erros de estratégia. Agora, a empresa volta apostando no varejo físico. Foto: Felipe Rau/Estadão
45 horas de espera
Cinco fãs da marca acamparam na frente do shopping desde quinta-feira, 30. Eles passaram 45 horas esperando a inauguração da loja – até chuva de grani... Foto: Felipe Rau/EstadãoMais
Ecossistema Xiaomi
A Xiaomi trouxe ao Brasil um portifólio de mais de cem produtos, entre eles patinete elétrico, luz inteligente e câmera de segurança Foto: Felipe Rau/Estadão
Celulares
Dentro da loja, fãs fizeram fila para comprar o celular topo de linha Mi 9e o intermediário Redmi Note 7, que estavam em promoção. O estoque promocion... Foto: Felipe Rau/EstadãoMais
Paixão
A maioria dos fãs chegou no Shopping Ibirapuera na madrugada deste sábado. Foto: Felipe Rau/Estadão
Condições metereológicas
Na fila na manhã deste sábado, os fãs enfrentaram chuva Foto: Felipe Rau/Estadão
Atualmente, a única loja física da Xiaomi no País fica no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Desde sua inauguração, em 1.º de junho, a movimentação de fãs, especialmente nos finais de semana, é alta. A administração do shopping exige que a marca organize filas para que os clientes da marca visitem o espaço.
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Para Carlos Rafael Neves, professor de tecnologia da ESPM, o boca a boca é responsável pelo grande movimento. “Esse tipo de loja vende mais que um produto: vende um conceito e atesta capacidade técnica”, afirma.
Mais celulares
Antes de abrir a nova loja, porém, a Xiaomi aumentará o portfólio de produtos disponíveis para os consumidores do País. Neste mês, a fabricante vai trazer três novos smartphones ao País: o Mi 9T, o Mi A3, e também o Redmi 7A – modelo com custo menor, que deve agradar o brasileiro. Ainda em agosto está confirmada a chegada da pulseira inteligente Mi Band 4.
Em setembro, a marca está programando lançar uma linha de lâmpadas inteligentes. O objetivo é ampliar o portfólio para 200 produtos até o fim do ano – a empresa chegou no Brasil com 100 modelos de aparelhos, e hoje já soma 170. Além de smartphones e lâmpadas, a marca vende patinetes elétricos, escovas de dentes inteligentes e outros itens tecnológicos.
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O plano é dar mais opções de celulares aos consumidores. “Nesses meses no Brasil percebemos que o brasileiro tem interesse por modelos variados”, afirmou Barbosa.
Conheça os produtos que a Xiaomi trouxe ao Brasil
1 / 11Conheça os produtos que a Xiaomi trouxe ao Brasil
Patinete elétrico
Para quem está cansado de ter que alugar um patinete e quer um veículo para chamar de seu, a Xiaomi tem um modelo de R$ 4 mil à venda Foto: Felipe Rau
Mi 9
Principal smartphone da Xiaomi, o Mi 9 será vendido no Brasil a R$ 4 mil; na abertura da loja, teve promoção a R$ 2,8 mil Foto: Felipe Rau/Estadão
Redmi Note 7
Modelo intermediário, o Redmi Note 7 será vendido no País por R$ 1,7 mil; na inauguração, custava R$ 1,3 mil Foto: Felipe Rau/Estadão
Redmi Note 8
Lançado no Brasil em novembro, o celular Redmi Note 8, que tem quatro câmeras, custa R$ 1,8 mil Foto: Alex Silva/Estadao
Robô Aspirador
Um dos itens mais curiosos da chinesa é o robô aspirador de pó, vendido por R$ 3 mil Foto: Felipe Rau/Estadão
Luminária inteligente
Para quem já está pensando na casa conectada, o abajur de cabeceiraé uma opção. Custa R$ 479 Foto: Felipe Rau/Estadão
Escova de dente
Com 30 mil vibrações por minuto, a escova de dente inteligente custa R$ 329 Foto: Felipe Rau
Balança inteligente
A balança inteligente é outro produto curioso da Xiaomi: custa R$ 359 Foto: Felipe Rau/Estadão
Bicicleta elétrica
Possivelmente o item mais caro da loja, a bicicleta elétrica custa R$ 9 mil; já a mala não tem nada de conectada, mas agrada os fãs da Xiaomi Foto: Felipe Rau/Estadão
Câmera de segurança
Com preço promocional de R$ 400, acâmera de segurança da Xiaomi tem visão 360° Foto: Alex Silva/Estadão
Lâmpada inteligente
A lâmpada inteligente da Xiaomi tem 16 milhões de opção de cores. Preço promocional de R$ 139. Foto: Alex Silva/Estadão
Fábrica
A expansão faz a marca pensar em abrir uma fábrica no País – atualmente, os produtos vendidos aqui são importados. “Estudaremos o projeto nos próximos meses”, diz ele.
O plano pode ser positivo, segundo Neves. “Uma fábrica permite que a empresa faça adaptações no para o mercado nacional, como, por exemplo, diminuir a memória do celular para deixá-lo mais barato”, afirma.
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*É estagiária, sob supervisão do repórter Bruno Romani