A Star é denominada a Fórmula 1 da vela, por ser a classe olímpica mais veloz e também a que pode ousar no design de seus veleiros, mastros e velas. "É um barco muito bonito velejando", define Scheidt. Acrescenta que todo iatista sonha em encerrar a carreira na Star, com glórias. "Ganha-se um respeito muito grande." O Laser, em que se veleja solitário e exige muita força física, é considerado "o barco da molecada", explica Scheidt. Por isso, o desafio da mudança de classe, há três anos. Arrumou o parceiro, comprou o barco – testou mais de um, mas optou pelo do estaleiro italiano Lillia – e passou a velejar na Star. Em Pequim é um estreante. "Dessa vez, a realidade é um pouco diferente. Não sou favorito. Tem umas nove duplas muito fortes. Vai depender muito da nossa semana, foco e decisões." Scheidt pode ser o único tricampeão olímpico do Brasil. Tem duas medalhas de ouro, dos Jogos de Atlanta/1996 e Atenas/2004, e uma de prata, de Sydney/2000. H.F.
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