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Apagão cibernético: CrowdStrike afirma que maioria dos computadores voltou a funcionar após a pane

Estima-se que 8,5 milhões de dispositivos foram afetados pelo apagão cibernético da semana passada

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Por Mariana Cury

Três dias depois do apagão cibernético que gerou a “tela azul da morte” em milhões de computadores Windows no mundo, a maioria das máquinas afetadas pela maior pane tecnológica da história já voltaram a funcionar.

Em nota publicada no X, a CrowdStrike , responsável pela atualização de software que gerou o problema, relatou que muitos dos computadores afetados já voltaram a funcionar e que a companhia está trabalhando em técnicas que possam agilizar o processo. Apesar disso, especialistas acreditam que levará semanas para que os 8,5 milhões de computadores voltem à normalidade.

Empresa CrowdStrike, responsável pela falha de atualização de software no sistema Windows, gerou o maior apagão cibernético da história Foto: Imagem/ Reprodução

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Ainda na sexta-feira, a recomendação da CrowdStrike era para que os usuários realizassem um processo manual de recuperação de sistema. A orientação segue a mesma.

Ou seja, mesmo que a empresa já tenha corrigido a falha do software, cada máquina deve ser reiniciada em um modo de segurança que possibilita o acesso ao sistema de comando e a exclusão da atualização que apresenta falha. Como o travamento de software impede que o computador se conecte à rede, todo esse processo é realizado individualmente.

Segundo o jornal Financial Times, a Microsoft estima que alguns aparelhos possam precisar de até 15 reinicializações para voltar a operar normalmente, o que pode levar dias.

Problemas persistem

O apagão cibernético provocou, no mundo inteiro, uma série de atrasos de voos, quedas nos sistemas de bancos e falhas operacionais em diversas empresas de comunicação. No Brasil, companhias aéreas tiveram dificuldades com o check-in e aplicativos de bancos ficaram indisponíveis por algumas horas.

De acordo com informações publicadas pelo jornal The Guardian, alguns países ainda estão sofrendo com as consequências da falha da empresa CrowdStrike.

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Nos Estados Unidos, no domingo, mais de 1.500 voos foram cancelados pelo terceiro dia seguido. A sede da companhia aérea Delta AirLines de Atlanta foi a que mais sofreu com o ocorrido.

No sábado, o Reino Unido chegou a cancelar 45 voos. Além disso, o sistema nacional de saúde da Inglaterra, o NHS England, sofreu com diversos atrasos e está funcionando em escala mais lenta.

A maior companhia aérea da Europa, Ryanair, cancelou 400 voos neste final de semana por conta do apagão cibernético.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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