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Apagão tecnológico já pode ter gerado um prejuízo de US$ 5,4 bilhões para as empresas do Fortune 500

Bancos e empresas de sistema de saúde são as mais prejudicadas

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Por Mariana Cury

A seguradora Parametrix estima que a empresa CrowdStrike, responsável pelo maior apagão cibernético da história, que ocorreu na sexta-feira, 19, já pode ter gerado um prejuízo de US$5,4 bilhões para as empresas da Fortune 500, grupo das companhias mais valiosas do mercado de ações dos EUA. Os números excluem os danos sofridos pela Microsoft.

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A pane global afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos de sistema Windows com a “tela azul da morte”, o que prejudicou a logística de empresas de diversos setores. Segundo a Parametrix, os maiores prejuízos devem ser para bancos, empresas de sistema de saúde e companhias aéreas.

Em relatório divulgado no X, a empresa de segurança cibernética afirmou que o problema ocorreu por conta de “uma falha no controle de qualidade”, resultando em uma atualização de software danificada que travou as máquinas. Ela reafirmou seu compromisso de trabalhar para que problemas assim não voltem a acontecer.

Apagão cibernético gerou tumulto em aeroportos ao redor do mundo Foto: Carolyn Kaster/AP

Desde a sexta-feira, 19, a CrowdStrike perdeu cerca de 22% de seu valor de mercado. Antes do incidente, a gigante valia US$ 83 bilhões.

A empresa de segurança cibernética presta serviços para 538 das 1000 empresas da Fortune 1000. Esse domínio fez com que a falha de software gerasse sérios problemas de logística para diversos setores.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão de Bruno Romani

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