PUBLICIDADE

Apple continua vendendo iPhone sem carregador mesmo após proibição do governo

Fabricante aguarda manifestação da Anatel e pretende recorrer da decisão

PUBLICIDADE

Foto do author Bruno Romani
Foto do author Bruna Arimathea

Na manhã desta terça, 6, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da venda, em todo o País, de todos os telefones celulares iPhone, independentemente do modelo ou geração, desacompanhados do carregador de bateria. Apesar disso, a gigante americana e alguns de seus principais parceiros no varejo não acataram a determinação, e continuaram comercializando os aparelhos desacompanhados do carregador.

PUBLICIDADE

Em nota enviada ao Estadão, a Apple comentou a decisão: “Adaptadores de energia representaram nosso maior uso de zinco e plástico e eliminá-los da caixa ajudou a reduzir mais de 2 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono - o equivalente a remover 500.000 carros da estrada por ano. Existem bilhões de adaptadores de energia USB-A já em uso em todo o mundo que nossos clientes podem usar para carregar e conectar seus dispositivos. Já ganhamos várias decisões judiciais no Brasil sobre esse assunto e estamos confiantes de que nossos clientes estão cientes das várias opções para carregar e conectar seus dispositivos. Continuaremos trabalhando com a Senacon para resolver suas preocupações e planejamos recorrer dessa decisão.”

A reportagem apurou que a empresa não pretende suspender a comercialização de aparelhos pelo menos até a manifestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o caso. A decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), após processo instaurado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em dezembro passado, exige a manifestação da Anatel sobre as sanções aplicadas contra a empresa. A companhia também planeja recorrer da decisão.

Enquanto isso, nomes do varejo não suspenderam as vendas e aguardam a movimentação da Apple. Em contato com a reportagem, a iPlace, uma das principais revendedores de produtos da empresa no País, disse que só se manifestaria após à empresa americana. Já as Lojas Americanas disse em nota: “A Americanas está em contato com a fabricante para obter os devidos esclarecimentos e informações sobre os procedimentos que serão adotados”. Contatadas, Fast, Via e Amazon não se manifestaram até a conclusão do texto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.