A Apple cortou a produção de iPhone em 10% para o período entre janeiro e março deste. A informação é do jornal japonês Nikkei, que diz também que a produção cairá de 47 milhões a 48 milhões de unidades para uma marca entre 40 milhões e 43 milhões de unidades. Todos os novos modelos, XR, XS e XS Max, serão afetados pelo corte. No mesmo período do ano passado , a Apple vendeu 52,2 milhões de iPhones.
A publicação cita fontes ligadas à cadeia de produção da Apple. Essa, porém, não é primeira vez que notícias vindo da Ásia dão conta da redução na produção do iPhone. Em novembro de 2018, o Nikkei já tinha apontado que a Apple cancelou a produção extra de aparelhos.
A notícia da redução vem uma semana depois de a Apple comunicar investidores que reduziria a previsão de lucro no trimestre de no mínimo US$ 89 bilhões para US$ 84 bilhões, o que derrubou o valor das ações da empresa em 10%. Tim Cook, presidente executivo da companhia, apontou a desaceleração nas vendas de iPhone, principalmente na China, como fator responsável pela queda. O tombo puxou para baixo outros gigantes da tecnologia, como a Samsung.
Desde então, Cook vem reforçando sua aposta no setor de serviços. No domingo, ela anunciou uma improvável parceria com a Samsung para tornar o iTunes compatível com as TVs da gigante coreana. O objetivo é avançar um novo serviço de streaming, que deve ser lançado ainda neste primeiro semestre.
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