CES 2023: Sony e Honda anunciam Afeela, nova marca de carros elétricos

Veículo chegará ao mercado americano no primeiro semestre de 2026

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Foto do author Bruno Romani
Atualização:

Depois de anunciar na edição de 2022 da Consumer Electronics Show (CES), principal feira de eletrônicos dos EUA, a intenção de produzir carros elétricos, a Sony anunciou não apenas a chegada dos veículos ao mercado, como anunciou uma nova marca: Afeela.

A marca é o resultado da união de duas gigantes japonesas. Em outubro do ano passado, a Sony e Honda confirmaram que vão produzir carros elétricos de forma conjunta. Na época, a parceria foi batizada de Sony Honda Mobility, que afirmou que seu capital inicial é de 10 bilhões de ienes, ou cerca de R$ 350 milhões.

Um protótipo de veículo foi revelado por Yasuhide Mizuno, CEO da Sony Honda Mobility, na apresentação desta quarta, 4. Ainda sem dar muitos detalhes, o executivo afirmou que o veículo entrará em pré-venda no primeiro semestre de 2025 e chegará ao mercado americano em 2026, na primavera do hemisfério Norte. O preço e outros detalhes não foram divulgados.

Afeela deve chegar ao mercado americano em 2026  Foto: Patrick T. Fallon/AFP

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Mizuno afirmou que a Sony vai utilizar a sua experiência em inteligência artificial (IA), realidade aumentada e outros sensores, enquanto a produção será feita nas fábricas da Honda nos EUA. Cerca de 40 sensores, incluindo câmeras, radares e leitores de profundidade, serão acomodados na parte externa do veículo, o que deve aumentar a capacidade de direção autônoma do Afeela.

A Sony também trouxe ao palco outros nomes do mundo tecnológico que vão colaborar no desenvolvimento e componentes do veículo. A lista inclui Epic Games, produtora do jogo Fortnite, que vai emprestar a plataforma Unreal Engine para o desenvolvimento de sistemas visuais e interfaces, e a Qualcomm, gigante dos chips que vai fornecer processadores para os veículos.

O movimento também deve aumentar a competição da Tesla, atual líder do segmento elétrico, que vem sofrendo com o crescimento da concorrência enquanto Elon Musk se distrai com o Twitter.

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