Chefe de segurança do Twitter pede demissão da empresa

Ella Irwin supervisionava a moderação de conteúdo da rede social

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Por Redação

A chefe de segurança do Twitter, Ella Irwin, informou à agência de notícias Reuters na última quinta-feira, 1, que pediu demissão da empresa. A rede social vem enfrentando críticas por falta de proteções contra conteúdo prejudicial desde que Elon Musk comprou a empresa.

Chefe de segurança do Twitter pede demissão da empresa Foto: Dado Ruvic/Illustration//File Photo/Reuters

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Segundo a reportagem da Reuters, Irwin supervisionava a moderação de conteúdo. Ela integrou como chefe da equipe de confiança e segurança em novembro, após o anterior chefe, Yoel Roth, ter renunciado. Antiga diretora da Amazon, Irwin ingressou no Twitter em junho de 2022

A revista Fortune informou, na quinta-feira, que a conta interna do Slack de Irwin parecia ter sido desativada, segundo a captura de tela de uma fonte.

Ainda que o motivo da renúncia não esteja claro, a Fortune informa que, segundo fontes na empresa, há a especulação de que sua saída pode estar relacionada às recentes críticas de Musk à decisão da empresa de moderar o conteúdo do site conservador de notícias Daily Wire.

Desde que Musk adquiriu a rede social, a abordagem do Twitter em relação à moderação de conteúdo se tornou mais flexível e controversa, recebendo diversas críticas dos usuários. Musk se descreve como um “absolutista da liberdade de expressão”.

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De acordo com a Fortune, Irwin estava atuando como porta-voz da empresa, após Musk ter eliminado o departamento de relações públicas do Twitter. Ela comentava sobre as políticas do Twitter com repórteres e interagia com os usuários sobre decisões de moderação de conteúdo.

Em abril, após um usuário criticar Irwin por permitir conteúdo relacionado a nazistas na plataforma, ela respondeu no Twitter: “Eu nunca defenderia nazistas e não conheço ninguém no Twitter que o faria. Eu tive familiares que foram queimados até a morte pelos nazistas. No entanto, eu acredito na liberdade de expressão, mesmo em discursos com os quais discordo ou desprezo. Há limites e restringiremos o alcance de conteúdo odioso”.

A Reuters tentou contato com o Twitter por e-mail, que respondeu automaticamente com um emoji de cocô, e Musk não respondeu a um pedido de comentário. Irwin também não quis dar mais detalhes após confirmar sua renúncia.

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