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Chinesa Baidu diz que sua nova IA supera o ChatGPT

Segundo a empresa, o chatbot Ernie Bot 3.5 supera a ferramenta da OpenAI em “habilidades abrangentes”

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Por Redação
Atualização:

Baidu, uma das principais empresas de tecnologia de inteligência artificial (IA) na China, afirmou que seu chatbot Ernie Bot 3.5, a versão mais recente e aprimorada, superou o ChatGPT em vários parâmetros essenciais da tecnologia.

Robin Yanhong Li é fundador e presidente executivo da Baidu Foto: Jason Lee/Reuters

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Com esta atualização, testada internamente pelo meio estatal China Science Daily, a empresa afirma que o Ernie Bot supera os modelos de linguagem generativa de IA da OpenAI. O chatbot da Baidu superou o ChatGPT em “pontuações de habilidade abrangentes”, enquanto superou o GPT-4 , um dos “cérebros” do ChatGPT, em “capacidades de idioma chinês”.

Além disso, o Ernie Bot 3.5 fez avanços significativos em relação à sua versão anterior, o modelo 3.0, em termos de velocidade de treinamento e inferência, o que promete melhorias na capacidade de raciocínio e aplicabilidade em diversas áreas. Segundo o comunicado, graças à incorporação de um mecanismo de complementos, o modelo expandiu suas capacidades e agora é capaz de lidar com uma variedade de desafios em diferentes setores.

A Baidu afirmou ter aprimorado o modelo por meio do uso de técnicas de treinamento paralelo e cálculo de precisão híbrida. Essas técnicas permitiram acelerar o processo de treinamento e melhorar a capacidade de inferência do modelo.

Baidu apresentou em março seu sistema de linguagem Ernie Bot, que desde então está passando por testes restritos. Outras grandes empresas de tecnologia chinesas, incluindo Alibaba e Tencent, revelaram desde então seus respectivos modelos de IA.

A importância dada pelo gigante asiático a esse setor foi demonstrada na segunda-feira, 26, com a realização de uma conferência na cidade chinesa oriental de Qufu, que reuniu representantes das principais empresas de internet, acadêmicos e funcionários do governo para discutir os desafios e oportunidades relacionados à construção de uma IA “segura e confiável”.

Apesar dos avanços das empresas de tecnologia chinesas nesse campo, surgiram questionamentos sobre sua aplicação no país devido à forte censura imposta pelas autoridades. O regulador chinês da internet publicou em abril um rascunho de regulamentação que governará o setor de inteligência artificial, exigindo que o conteúdo criado por ‘chatbots’ e outros modelos generativos “reflita os valores fundamentais socialistas” e não “minem a unidade nacional”, “subvertam o poder do Estado” ou “instiguem a divisão do país”.

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No início de junho, uma reunião da Comissão de Segurança Nacional do Partido Comunista Chinês, presidida pelo presidente do país, Xi Jinping, instou a fazer esforços “para salvaguardar a segurança política” e “melhorar a governança da segurança dos dados da internet e da inteligência artificial”./EFE

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