Demanda por VPNs dispara após bloqueio do Facebook na Rússia

De acordo com dados da empresa de monitoramento Top10VPN, a demanda por VPNs aumentou em 2.088%

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Por Agências
A demanda por VPNs já vinha aumentando na região depois dos ataques cibernéticos em sites russos e ucranianos Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

A demanda de internautas por ferramentas para contornar as restrições russas disparou após o país bloquear o acesso às principais plataformas de mídia social da Meta, holding do Facebook, mostraram dados de uma empresa de monitoramento.

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O acesso ao Instagram na Rússia foi cortado a partir desta segunda-feira, 14, em resposta à decisão do Facebook na semana passada de permitir que usuários de mídia social na Ucrânia postassem mensagens como "Morte aos invasores russos".

Na véspera da proibição do Instagram, a demanda por Redes Privadas Virtuais (VPNs), que criptografam dados e ocultam onde um usuário está localizado, aumentou 2.088% acima da demanda média diária em meados de fevereiro, mostraram dados da empresa de monitoramento Top10VPN.

A Rússia foi alvo de sanções ocidentais sem precedentes por suas ações na Ucrânia e luta para controlar o fluxo de informações, sufocando empresas estrangeiras de mídia social com lentidão de tráfego e, no caso do Facebook e Instagram, proibições definitivas.

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A demanda por VPNs já vinha aumentando na região, pois sites russos e ucranianos foram vítimas de ataques cibernéticos.

A Rússia baniu várias VPNs no ano passado, sem conseguir bloqueá-las completamente, como parte de uma campanha mais ampla que críticos consideram um sufocamento da liberdade na internet.

A análise de dados do Top10VPN de mais de 6 mil entradas no registro central de sites bloqueados da Rússia descobriu que 203 sites de notícias e 97 sites de câmbio e criptomoedas estão atualmente bloqueados na Rússia.

O regulador estatal de comunicações Roskomnadzor disse nesta segunda-feira que o número de ataques cibernéticos contra os sistemas e infraestrutura de TI do governo russo aumentou acentuadamente desde 24 de fevereiro.

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