PUBLICIDADE

Demitidos do Twitter nos EUA terão salários pagos até fevereiro; Musk ataca ‘ativistas’

Funcionários estão sendo comunicados das demissões desde essa quinta-feira, 3

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Depois de comunicar os funcionários de que demissões no Twitter iriam começar nesta sexta-feira, 4, Elon Musk já disparou o e-mail informando o destino de quem permanece ou não na companhia. Em um comunicado interno, a empresa informou individualmente a quem não faz mais parte do quadro de funcionários da companhia. Foi informado também que funcionários afetados receberão salário até 2 de fevereiro de 2023 — essa, porém, não é uma mensagem que chegou ao quadro brasileiro da empresa, que permanece com poucas informações. A companhia não se manifestou oficialmente ainda no País.

PUBLICIDADE

O e-mail enviado esclarece que, mesmo sob o aviso prévio, funcionários tiveram o último dia de trabalho nesta sexta. O vínculo com a empresa permanece até fevereiro e a companhia alerta que todos os colaboradores devem permanecer em conformidade com políticas de privacidade e sigilo estabelecidas em contrato.

Parte do comunicado informou que existe um esforço para “melhorar a saúde da empresa”. De acordo com informações da Bloomberg, cerca de 3,7 mil pessoas devem ser atingidas com os cortes, inclusive no Brasil.

“Conforme compartilhado mais cedo, o Twitter está realizando uma redução da força de trabalho para ajudar a melhorar a saúde da empresa. Essas decisões nunca são fáceis e é com pesar que escrevemos para informar que sua função no Twitter foi afetada. Hoje é seu último dia de trabalho na empresa, no entanto, você permanecerá empregado pelo Twitter e receberá remuneração e benefícios até a data de separação de 2 de fevereiro de 2023″.

Ainda na quinta-feira, 3, quando as primeiras pessoas começaram a ser demitidas, um representante dos funcionários entrou com um processo na Justiça para processar o Twitter. A queixa era sobre a empresa estava desrespeitando uma lei da Califórnia que prevê um aviso de, pelo menos, 60 dias antes de fazer alguma demissão em massa.

Musk se manifesta

Antes do envio do e-mail, Musk publicou na rede social que a companhia estava perdendo receita na relação entre publicidade e ativistas. O Twitter não divulgou seus relatórios financeiros do último trimestre — a empresa já estava em vias de finalizar a negociação com Musk — mas de acordo com a Reuters, o Twitter estava operando em prejuízo, com uma perda diária de US$ 3 milhões “com todos os gastos e receitas considerados”, diz um documento visto pela agência.

“Twitter teve uma queda massiva em receita, devido aos grupos de ativistas fazendo pressão em anunciantes, mesmo que nada tenha mudado com moderação de conteúdo e que tenhamos feito tudo o que pudemos para apaziguar os ativistas. Totalmente zoado! Eles estão tentando destruir a liberdade de expressão nos Estados Unidos”.

Publicidade

Uma mensagem no app Slack, usado para a comunicação interna dos funcionários, também afirmava que os planos de Musk é economizar cerca de US$ 1 bilhão em gastos de infraestrutura por ano.

Ainda se espera que outros emails relacionados à demissão em massa sejam enviados para os funcionários com outras orientações a respeito da situação.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.