Zuckerberg reduz ritmo de contratações e diz que pode demitir quem não cumprir meta de desempenho

O CEO da Meta aumenta pressão por resultados de funcionários após limitação da Apple que reduziu potencial de coleta de dados pessoais no iPhone

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Por Redação Link
Atualização:
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, avisou funcionários sobre redução de recursos e contratações, além do aumento de metas para funcionários Foto: Facebook

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, enfrenta uma crise nos negócios em 2022, com a desaceleração da conquista de novos usuários e a queda preço das ações empresa. Em uma reunião com funcionários por videoconferência realizada na quinta-feira, 30, o CEO anunciou uma redução de recursos e contratações, assim como o aumento das metas de desempenho para eliminar da empresa as pessoas que não deveriam estar no quadro de funcionarios

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"Sendo realista, provavelmente, há muitas pessoas na companhia que não deveriam estar aqui", afirmou Zuckerberg, de acordo com reportagem da agência Reuters.  A declaração enfatizava que o desempenho dos funcionários passará por avaliações mais exigentes a partir de agora. O CEO da Meta disse ainda que a empresa enfrenta uma das “piores crises já vistas na história recente”. No total, a Meta tem 77,8 mil funcionários.

“Acho que alguns de vocês podem decidir que este não é o lugar para vocês, e para mim está tudo bem com esta auto-seleção”, teria dito o CEO, de acordo com o The New York Times. O número de contratações previstas para o ano de 2022, que seriam 10 mil, cairão para cerca de 6 mil a 7 mil. 

Mudanças no iPhone

As ações da Meta foram fortemente impactadas pela baixa do mercado de capitais neste ano, bem como por fatores particulares da empresa, entre elas, a redução no número de novos usuários em suas plataformas digitias e mudanças no sistema operacional do iPhone, da Apple, que limitaram a quantidade de dados coletados pelos aplicativos Facebook e Instagram para direcionar publicidade. 

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Após a alteração feita pela Apple, a Meta teve duas quedas consecutivas no lucro trimestral, de forma inédita na década, e perdeu cerca de US$ 230 bilhões em valor de mercado. A fortuna de Zuckeberg também caiu a menos da metade, de acordo com o índice de blionários da Bloomberg.

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