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Discord demite 170 pessoas em maior corte já realizado pela empresa

Empresa de servidores de áudio se junta a Google, Amazon e Duolingo nas demissões em janeiro deste ano

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Foto do author Bruna Arimathea
Atualização:

O Discord foi mais uma empresa de tecnologia a fazer demissões neste mês de janeiro. O aplicativo de servidores de áudio que funcionam como chats de conversa fez um corte de aproximadamente 170 pessoas, 17% da sua força de trabalho, informou o site americano The Verge.

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De acordo com o site, o corte foi comunicado por e-mail pelo CEO do Discord, Jason Citron, aos funcionários da empresa e em uma reunião geral. A carta afirmava que as demissões fazem parte de um plano para “aprimorar nosso foco e melhorar a maneira como trabalhamos juntos para trazer mais agilidade à nossa organização.”

Cerca de 170 pessoas foram atingidas pelas demissões, em diversos departamentos , afirmou o The Verge, que teve acesso ao comunicado. Em agosto de 2023, a empresa já tinha demitido cerca de 4% de seu quadro de funcionários — a rodada de cortes atual foi a maior já registrada na companhia.

“Hoje estamos tomando a infeliz e difícil decisão de reduzir o tamanho da força de trabalho do Discord em 17%. Isso significa que estamos nos despedindo de 170 de nossos talentosos colegas. Essa é uma decisão que não tomamos de ânimo leve, mas é uma decisão na qual temos convicção para atender melhor nossos usuários, nossos negócios e nossa missão a longo prazo”, disse Citron no e-mail.

Cerca de 17% dos funcionários foram afetados pelo corte Foto: Juca Varella/Agencia Brasil

O Discord informou, ainda, que para os funcionários demitidos seriam oferecidos cinco meses de salário, cinco meses de benefícios, três meses de serviços complementares e plano de saúde até o final de 2024.

Os primeiros dias de janeiro têm sido marcados por demissões em várias empresas de tecnologia do mundo. Nas últimas duas semanas, Google, Amazon, Twitch e Duolingo foram algumas das companhias que fizeram cortes — em alguns casos, as demissões estão sendo justificadas como reorganização de times para investir em inteligência artificial (IA).

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