Disney + será lançado dia 12 de novembro e custará US$ 7 nos EUA

Plataforma de streaming terá o direito de transmitir filmes da Marvel, Star Wars, Pixar entre outros

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Por Agências
Atualização:
Serviço Disney + vai disputar mercado com Netflix, HBO, Amazon e Apple Foto: Valerie Macon/AFP

A Walt Disney afirmou nesta quinta-feira, 11, que seu novo serviço de streaming custará US$ 7 mensais ou US$ 70 por ano. A plataforma terá séries e filmes exclusivos de algumas das franquias de entretenimento mais populares do mundo, numa tentativa de desafiar o domínio digital da Netflix.

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A assinatura mensal sem anúncios chamada Disney + deve ser lançada em 12 de novembro e em todos os principais mercados globais ao longo do tempo, disse a empresa. Além de filmes e programas de TV da Disney, ele contará com programação do universo de super-heróis da Marvel, a galáxia de “Star Wars”, a animação da Pixar “Toy Story” e o canal da National Geographic.

A companhia informou que fechou acordos com a Roku e a Sony para distribuir a Disney + em aparelhos de streaming e consoles de videogames, e espera que ela esteja amplamente disponível em TVs inteligentes, tablets e outros pontos de venda até o momento.

A Disney iniciou sua apresentação aos analistas de Wall Street em sua sede em Burbank, Califórnia com um vídeo que demonstrou a amplitude de seu portfólio, mostrando clipes de dezenas de filmes e programas clássicos de "Frozen" e "The Lion King". "Avatar" e "O som da música".

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No Brasil. Executivos disseram que veem a oportunidade de levar seu serviço de streaming de vídeo esportivo ESPN + para a América Latina e estão olhando para a expansão internacional de seu negócio de streaming de vídeo Hulu, que oferece filmes e programas direcionados para adultos.

A gigante do entretenimento está tentando se transformar de uma central de televisão a cabo em líder de streaming de mídia. Já Wall Street depositou grandes esperanças no novo serviço, que os analistas esperam atrair cerca de 7,2 milhões de assinantes dos EUA em 2020 e 13,66 milhões até 2021, segundo uma pesquisa de analistas conduzida pela Reuters.

Reflexo. O impulso digital é a resposta da Disney a queda do serviço a cabo que atingiu a rede esportiva ESPN e outros canais, e a ascensão da Netflix. O Vale do Silício acumulou 139 milhões de clientes em todo o mundo desde que começou a transmitir conteúdo pela plataforma de streaming, 12 anos atrás.

A Casa dos Ratos, como a Disney é conhecida, vai entrar no mercado em uma época em que o público enfrenta uma série de escolhas e notas mensais para entretenimento digital. A Apple, a WarnerMedia, da AT & T Inc, e outras empresas planejam novos serviços de streaming.

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Para reforçar seu potencial portfólio digital, a Disney comprou recentemente ativos de cinema e TV da 21st Century Fox, de Rupert Murdoch, e ganhou propriedades premiadas como "Avatar".

Em um documento regulatório de janeiro, a Disney relatou perdas de mais de US$ 1 bilhão para investimentos relacionados a streaming no Hulu e na empresa de tecnologia BAMtech.

A Disney vinha fornecendo novos filmes, como "Black Panther" e "A Bela e a Fera", para a Netflix, depois de suas apresentações nos cinemas, mas acabou com esse arranjo este ano para alimentar suas próprias ambições de streaming. A empresa estimou que está deixando de pagar US $ 150 milhões em receita de licenciamento neste ano fiscal, economizando programação para suas próprias plataformas.

A programação da Disney + se baseia em parte na profunda biblioteca de filmes clássicos da Disney. Também incluirá conteúdo original exclusivo, como uma série “Guerra nas Estrelas”, chamada “The Mandalorian”, um espetáculo focado no vilão do filme Marvel, Loki, e animação “Monsters at Work”, inspirado no filme da Pixar “Monsters Inc. "

Alguns novos filmes da Disney, como um remake de “Lady and the Tramp”, irão diretamente para o aplicativo Disney +. Outros lançamentos novos aparecerão na Disney + depois de sua exibição nos cinemas e depois do ciclo de saída da janela de vendas de vídeos caseiros, segundo executivos.

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