Elon Musk planeja demitir metade dos funcionários do Twitter e extinguir home office

Dispensas devem totalizar 3,7 mil pessoas e começam amanhã, diz ‘Bloomberg’

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Por Redação

O bilionário Elon Musk planeja demitir cerca de 3,7 mil funcionários do Twitter a partir de sexta-feira, diz a agência de notícias Bloomberg em reportagem publicada na noite da última quarta-feira, 2. O número representa metade da força de trabalho da companhia, que foi oficialmente adquirida pelo dono da Tesla na semana passada após uma negociação de seis meses.

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Os cortes têm como objetivo cortar custos no Twitter, ao mesmo tempo em que a empresa sob nova direção faz um esforço em aumentar a receita da companhia, que também planeja implementar a cobrança de uma assinatura de US$ 8 mensais para usuários com o selo de verificado.

Além disso, Musk pretende revogar a política interna de “trabalhe de qualquer lugar”, forçando os funcionários restantes a retornar ao escritório. Exceções podem ser realizadas, disseram funcionários à Bloomberg em condição de anonimato.

Na semana passada, uma reportagem do Washington Post afirmava que Musk declarou a investidores que pretendia demitir 75% dos funcionários do Twitter, deixando cerca de 2 mil funcionários na companhia. Segundo especialistas, se essa medida for implementada, há risco de a plataforma ter dificuldades para operar, já que as dispensas afetariam áreas essenciais, como engenheiros envolvidos com data centers.

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No entanto, a Bloomberg afirma que o número de demitidos pode mudar. Os demitidos devem receber o adiantamento de dois meses de salário, acrescenta o veículo.

Ao comprar o Twitter, o primeiro ato de Musk foi demitir a maior parte dos executivos do alto escalão da companhia, incluindo o presidente executivo Parag Agrawal. Além disso, na semana que vem, a empresa deve sair da Bolsa americana, tornando-se uma companhia privada.

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