Facebook é investigado por compartilhamento de dados com empresas
O foco da investigação criminal é uma história publicada pelo jornal The New York Times em dezembro do ano passado, que a rede social compartilhou dados de usuários, sem consentimento, com empresas como Microsoft, Amazon e Netflix.
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Por Redação Link
Procuradores federais dos Estados Unidos estão conduzindo uma investigação criminal contra o Facebook sobre compartilhamento indevido de dados. A informação é do jornal The New York Times. O Facebook está sendo investigado por uma história divulgada em dezembro do ano passado pelo mesmo jornal – à época, a reportagem revelou que a rede social compartilhou dados pessoais de seus usuários, sem o devido consentimento, com gigantes de tecnologia como Microsoft, Amazon e Netflix.
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Segundo o The New York Times, cerca de 150 companhias tinham acordos com o Facebook para ter acesso aos dados dos 2,2 bilhões de usuários da rede social. Como moeda de troca nas parcerias, a rede social atraía novos usuários para a plataformae aumentava seu faturamento a partir do modelo de negócios com a venda de anúncios publicitários.
Não foram revelados detalhes da investigação sobre o caso. Entretanto, de acordo com o The New York Times, um grande júri em Nova York intimou ao menos duas grandes fabricantes de smartphones e outros dispositivos a entregar documentos. O Facebook disse ao jornal que está cooperando com os investigadores.
Em dezembro, a reportagem afirmou que os acordos do Facebook com grandes empresas permitiram até que Netflix e Spotify pudessem ler as mensagens privadas dos usuários. Entre os casos de compartilhamento de dados listados pela reportagem, está o Bing, motor de busca da Microsoft, que teve acesso aos nomes de todos os amigos de um determinado usuário do Facebook. Segundo a reportagem, a rede social também deu à Amazon acesso ao nome dos usuários e informações de contato; já ao Yahoo, permitiu que a empresa visse publicações das amizades de um determinado usuário.
De acordo com o The New York Times, algumas destas práticas ocorreram pelo menos até julho do ano passado. À época da reportagem, o diretor de privacidade do Facebook, Steve Satterfield, disse em resposta ao jornal que nenhum dos pactos violou os acordos de privacidade do Facebook ou os compromissos assumidos pela empresa com órgãos regulatórios americanos.
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