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Facebook faz reestruturação e muda executivos de seus principais aplicativos

Mudanças fazem parte de estratégia de Mark Zuckerberg de ‘consertar’ rede social; novidades ainda não foram publicamente anunciadas

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Por Redação Link
Atualização:
Zuckerberg em audiência no Senado americano Foto: AFP

O Facebook está fazendo a maior reformulação estrutural em seus quase 15 anos de história esta semana mudando os chefes dos seus principais aplicativos: Facebook, Messenger e WhatsApp e criando novos departamentos. As mudanças foram anunciadas oficialmente aos funcionários na última terça-feira, 8, e acontecem em uma época de forte pressão de órgãos regulatórios de vários países do mundo devido aos escândalos da privacidade dos usuários.

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Segundo o site de tecnologia Recode, os executivos não foram demitidos da empresa, mas agora ocuparão novos cargos. Isso porque, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, reorganizou os produtos da companhia divido-os em três segmentos principais: Família de aplicativos, Novas Plataformas e Infra, além de Serviços Centrais de Produtos.

Aplicativos. Agora, Chris Cox que anteriormente era responsável apenas pelo aplicativo principal do Facebook, irá supervisionar também o WhatsApp, Messenger e Instagram.

Entre os aplicativos, o Instagram é o único que manteve o presidente, Kevin Systrom, no cargo.

Assume a presidência do WhatsApp Chris Daniels, que era o vice-presidente do grupo Internet.org do Facebook. O executivo tem forte experiência em criação de produtos para públicos internacionais onde a internet e a infraestrutura de rede é fraca, indicando que a estratégia aplicativo fique ainda mais forte em países em pouco desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Will Cathcart, que era braço direito de Chris Cox, é o novo presidente do aplicativo Facebook. Ele foi o principal responsável pela equipe de perfis da rede social. Já Stan Chudnovsky se tornou o novo chefe do Messenger, aplicativo que ocupava a função de diretor de produto.

David Marcus, antigo líder do Messenger, agora vai administrar uma nova equipe da empresa, responsável por explorar a tecnologia blockchain. Jan Koum, antigo presidente do WhatsApp saiu da empresa semana passada alegando que usará seu tempo livre para interesse fora da tecnologia, apesar de reportagens indicarem que a saída foi motivada por discordância em uma suposta estratégia do grupo em enfraquecer a proteção de dados dos usuários do WhatsApp e monetizar seus recursos.

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Plataformas. Esse novo departamento vai cuidar de todos os esforços de negócios e produtos de longo prazo do Facebook. Ele será responsável, por exemplo, pelos projetos de realidade virtual, realidade aumentada e pelo recém-formado grupo de blockchain.

O departamento estará sob a liderança de Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook. Andrew Boz Bosworth, que assumiu a chefia das equipes de Realidade Aumentada e Realidade Virtual em agosto do ano passado, se manteve no cargo.

Neste novo grupo estará também o Workplace, um produto corporativo criado pela empresa para competir com o Slack. A equipe é dirigida por Kang-Xin Jin, um dos executivos mais antigos da empresa e colega de turma de Zuckerberg na universidade.

Ainda nesta equipe está o grupo de Inteligência Artificial do Facebook, liderado por Jerome Pesinti, um dos criadores da tecnologia Watson da IBM.

O principal executivo de engenharia do grupo Facebook, Jay Parikh, supervisionará uma nova equipe focado em produtos e iniciativas de privacidade.

Serviços. O terceiro seguimento agrupará as outras funções de produtos e engenharia: anúncio, segurança e crescimento. Esse departamento será coordenado por Javier Oliver, outro executivo do aplicativo Facebook e que está na empresa há mais de uma década.

A área de anúncios será de responsabilidade de Mark Rabkin. Já Naomi Gleit vai ser o responsável por administrar o crescimento e a integridade da comunidade, além dos produtos sociais do Facebook como o botão de doar da plataforma.

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E Alex Schultz será o responsável pelo grupo de marketing de crescimento, análise de dados e internacionalização do Facebook.

Mercado. O movimento é visto como parte da promessa de Mark Zuckerberg em consertar o Facebook. A esperança é que os novos executivos mantenham linhas de comunicação mais abertas entre seus parceiros sem prejudicar o slogan "Mova-se rapidamente e quebre as coisas” pelo qual o Facebook é conhecido.

A rede social ainda não se pronunciou oficialmente sobre as mudanças.

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