Facebook quer demitir 10% da empresa nos próximos meses; Google também vai fazer cortes

De acordo com o jornal Wall Street Journal, além da empresa de Mark Zuckerberg, o Google também mira em demissões a curto prazo

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Por Redação
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Mesmo após a redução de contratações, Google e Facebook ainda miram em cortar gastos das empresas até o ano que vem, afirmou o jornal americano Wall Street Journal, em conversas com pessoas próximas das companhias. De acordo com o jornal, somente o Facebook deve cortar cerca de 10% de seu quadro de funcionários nos próximos meses.

Com a crise econômica global, empresas de tecnologia também começaram a olhar para as finanças em busca de cortes de gastos. Segundo o Wall Street Journal, a Meta, holding do Facebook, Instagram e WhatsApp, está tentando diminuir seu número de funcionários a partir de uma reorganização dos times internos.

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No Google, funcionários estão sendo incentivados a se candidatar a vagas dentro da empresa que estão sendo criadas para substituir posições existentes. A ideia é reduzir o número de cargos e reter apenas uma porcentagem dos atuais colaboradores.

As duas empresas já haviam sinalizado uma desaceleração no crescimento. Em julho, durante uma conferência com investidores da Meta, o presidente Mark Zuckerberg afirmou que a empresa ia diminuir seu crescimento no próximo ano. No mesmo mês, Sundar Pichai, presidente do Google, informou que a companhia ia focar as contratações nas áreas de engenharia e outros cargos críticos, indicando um pé no freio em outras áreas.

O movimento tem sido comum entre as grandes empresas de tecnologia. O Snap, dona do app Snapchat, fez um corte de 20% de seus funcionários. O Twitter também anunciou uma desaceleração em meados deste ano e já demitiu parte de seu time de aquisição de talentos. Entre outras gigantes que já sinalizaram a desaceleração estão Apple, Microsoft e Netflix.

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No caso de Google e Meta, as mudanças nos acessos de dados de usuários da Apple, que impediram o direcionamento de publicidade das duas empresas, também ajudaram para que fosse necessário se precaver no mercado.