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Fortuna de US$ 2 bilhões: de onde vem a riqueza de Sam Altman, ‘pai do ChatGPT’

Fundador da OpenAI não acumula riqueza graças à empresa de IA, mas sim a investimentos em startups

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Por Henrique Sampaio
Atualização:

Alvo de um processo movido por Elon Musk, Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, tem uma fortuna de pelo menos US$ 2 bilhões (R$ 9,91 bilhões), de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Um dos nomes mais conhecidos do mundo da tecnologia atualmente, o homem de 38 anos ganhou os holofotes devido a rápida ascensão da OpenAI desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022. Ele nega, contudo, que tenha ações da empresa que comanda - embora tenha capital fechado, a OpenAI está avaliada em cerca de US$ 80 bilhões (R$ 426,09 bilhões).

A maior parte da riqueza de Altman vem de fundos de capital de risco e investimentos em startups dos mais variados segmentos. De acordo com a firma de pesquisa PitchBook, Sam Altman já investiu em mais de 125 empresas.

Processado por Elon Musk, CEO da OpenAI, Sam Altman, acumula fortuna de US$ 2 bilhões provenientes de investimentos em startups Foto: Denis Balibouse/Reuters

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Entre as companhias que contam com investimento de Altman estão a plataforma de financiamento coletivo Patreon; o site de petições change.org e a rede social Reddit, do qual ele é um dos maiores acionistas, com 8,7% das ações, e foi do conselho administrativo por sete anos. Com o recente anúncio do início das vendas de ações do Reddit, que poderá avaliar a empresa em até US$ 6,5 bilhões, a fortuna do bilionário poderá crescer ainda mais.

Altman também possui dezenas de negócios com seu irmão Jack Altman, como a Hydrazine Capital, uma empresa de investimentos, que é responsável pela maior parte de seu patrimônio líquido, de US$ 1,2 bilhão (R$ 5,93 bilhões), de acordo com registros regulatórios e estimativas da Bloomberg. A plataforma de gerenciamento de equipes com foco em melhoria de desempenho de funcionários Lattice, da qual Jack é cofundador e presidente, também conta com capital do CEO da OpenAI.

Entre 2014 e 2019 Altman também foi presidente da Y Combinator, a principal aceleradora de startups do mundo, ajudou a impulsionar nomes como, Dropbox e Stripe. Contudo, sua relação com a companhia começou em 2005, onde fez parte do primeiro grupo de investidores da incubadora.

A maior injeção de capital já feita por Altman em uma única companhia, de acordo com a firma de dados de capital de risco CB Insights, foi na empresa na fusão nuclear Helion Energy, no valor de US$ 375 milhões (R$ 1,85 bilhão), em 2021, liderando uma rodada de investimentos de valor total de US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões). Em maio de 2023, após investir cerca de US$ 13 bilhões na OpenAI, a Microsoft fechou um acordo com a Helion Energy.

Outro setor que Altman parece ter interesse como investidor é no de biotecnologia. A companhia Retro Biosciences, que trabalha para prolongar a vida humana média em 10 anos, recebeu US$ 180 milhões (R$ 890 milhões) de investimento de Altman em 2021. No mesmo ano, o bilionário apostou na empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, Neuralink. Sua participação exata, contudo, não foi divulgada e nem incluída no cálculo de patrimônio da Bloomberg. A plataforma TrialSpark, que faz uso de automação e dados para acelerar tratamentos clínicos, também recebeu investimentos de Altman em 2021.

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