![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/T5P4H7D6IRNDVMK3RJRL2KQDGQ.jpg?quality=80&auth=f6f6d5da376bb735bb8ffc530be5a8f3b04f870089f8a65ccc948787081e5814&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/T5P4H7D6IRNDVMK3RJRL2KQDGQ.jpg?quality=80&auth=f6f6d5da376bb735bb8ffc530be5a8f3b04f870089f8a65ccc948787081e5814&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/T5P4H7D6IRNDVMK3RJRL2KQDGQ.jpg?quality=80&auth=f6f6d5da376bb735bb8ffc530be5a8f3b04f870089f8a65ccc948787081e5814&width=1200 1322w)
Depois de anunciar o banimento de todo o conteúdo pornográfico da plataforma, o OnlyFans culpa os bancos e o setor financeiro, como adquirentes de cartão de crédito, pela decisão, que muda por completo o modelo de negócio de uma empresa conhecida pela monetização de conteúdo exclusivo entre fãs e criadores.
O fundador e presidente executivo do OnlyFans, Tim Stokely, afirmou em entrevista ao Financial Times que a empresa não tinha escolha, a não ser mudar a própria política interna para agradar aos bancos, que afirmavam que poderia haver “riscos reputacionais e haver reccusa em fazer negócio conosco”.
“Pagamos a mais de 1 milhão de criadores mais de US$ 300 milhões todo mês e fazemos questão que esse dinheiro chegue a eles por meio do setor financeiro”, conta Stokely, insinuando que o Banco Mellon de Nova York rejeitou toda e qualquer conexão ao OnlyFans, tornando difícil realizar o pagamento mensal. “Nossa decisão em banir a pornografia foi feita para salvaguardar esse fundo de ações injustas por parte de bancos e companhias de mídia, porque não queremos perder nossos criadores mais leais.”
Stokely afirmou que ele “absolutamente” aceitaria de volta a pornografia no OnlyFans, caso o setor financeiro mudasse de decisão.
A mudança na política do OnlyFans aconteceu na mesma semana em que a empresa lançou um aplicativo “light” para iOS, Android e outras plataformas — a intenção não é mostrar pornografia, mas trazer conteúdo de estrelas sobre exercícios, gastronomia, lifestyle e meditação.