Fundador do OnlyFans culpa bancos por banimento de pornografia

Plataforma de monetização de conteúdo exclusivo anunciou aplicativo 'light' e retirada de conteúdo de nudez explícita da plataforma

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Por Redação Link
Atualização:
Em versão 'light', app do OnlyFans traz conteúdos sobre exercícios, cozinha e até comédia Foto: Divulgação/OFTV

Depois de anunciar o banimento de todo o conteúdo pornográfico da plataforma, o OnlyFans culpa os bancos e o setor financeiro, como adquirentes de cartão de crédito, pela decisão, que muda por completo o modelo de negócio de uma empresa conhecida pela monetização de conteúdo exclusivo entre fãs e criadores.

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O fundador e presidente executivo do OnlyFans, Tim Stokely, afirmou em entrevista ao Financial Times que a empresa não tinha escolha, a não ser mudar a própria política interna para agradar aos bancos, que afirmavam que poderia haver “riscos reputacionais e haver reccusa em fazer negócio conosco”. 

“Pagamos a mais de 1 milhão de criadores mais de US$ 300 milhões todo mês e fazemos questão que esse dinheiro chegue a eles por meio do setor financeiro”, conta Stokely, insinuando que o Banco Mellon de Nova York rejeitou toda e qualquer conexão ao OnlyFans, tornando difícil realizar o pagamento mensal.  “Nossa decisão em banir a pornografia foi feita para salvaguardar esse fundo de ações injustas por parte de bancos e companhias de mídia, porque não queremos perder nossos criadores mais leais.”

Stokely afirmou que ele “absolutamente” aceitaria de volta a pornografia no OnlyFans, caso o setor financeiro mudasse de decisão.

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A mudança na política do OnlyFans aconteceu na mesma semana em que a empresa lançou um aplicativo “light” para iOS, Android e outras plataformas — a intenção não é mostrar pornografia, mas trazer conteúdo de estrelas sobre exercícios, gastronomia, lifestyle e meditação.

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