O futuro da Apple é um iPad gigante que dobra - uma espécie de ‘iPad de Itu’‘ flexível. Segundo Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa de Tim Cook estaria planejando um tablet que, quando aberto, fica do tamanho de dois iPads Pro lado a lado. Ou seja: 26 polegadas de tela em um painel dobrável.
O desenvolvimento de um aparelho na categoria está na mira da empresa sediada em Cupertino, na Califórnia, há algum tempo. Existem rumores de que um iPhone que dobra seja anunciado em breve. O lançamento de um modelo do gênero confirma que a Apple está focada em colocar essa tecnologia em seus aparelhos de ponta.
O principal desafio da Apple é evitar o vinco inerente aos equipamentos dobráveis. Houve progresso nesse sentido: protótipos deste novo produto dentro do grupo de design industrial da gigante têm vinco – quase – invisível e a empresa quer lançar algo no mercado em 2028.
Como mostrou o ‘Estadão’, a tecnologia de celulares dobráveis evoluiu, mas o preço continua salgado. A Samsung, pioneira no segmento, já tentou remover o vinco, sem sucesso por enquanto.
Dispositivos com telas “gigantes” já foram testados por outras empresas. A Microsoft fez um protótipo semelhante chamado Courier há mais de uma década. Depois anunciou o tablet de tela dupla Neo, em 2019. Porém, ambas as tentativas foram abandonadas e a empresa concluiu: os clientes não clamavam por um dispositivo de tela dupla.
Outra fabricante a se arriscar nessa empreitada foi a Lenovo, que lançou o Yoga Book 9i, com duas telas Oled de 13,3 polegadas conectadas por uma dobradiça e vendido por menos de US$ 2 mil (R$ 12.180).
Quem a Apple tenta contemplar são os clientes que querem uma tela grande, mas não tem uma bolsa ou mochila que comporte uma televisão – são jogadores, desenvolvedores de software ou apenas quem assiste filmes.
A empresa, por exemplo, dá sinais de que está com mais disposição para gamers, ao por exemplo dar suporte no iPhone a jogos como Resident Evil 8, Death Stranding e Assassins’s Creed Mirage. O Ray Tracing, uma técnica avançada de renderização gráfica para criar imagens fiéis, também recebeu atenção nos aparelhos mais recentes, além disso, há a intenção de lançar uma nova plataforma digital voltada para jogos no sistema iOS.
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Sobre o sistema operacional do foldable gigante da Apple, é provável que seja uma variante do iPadOS com elementos do Mac, mas é impensável que isso seja um híbrido de fato entre os dois. Em suma, quando 2028 chegar, o iPadOS deve estar avançado para rodar aplicativos macOS ao mesmo tempo que vai suportar acessórios do iPad, como o Apple Pencil.
A empresa de Tim Cook é a única grande fornecedora de smartphones sem uma opção dobrável. Enquanto Samsung, Google e marcas chinesas como Huawei já têm suas próprias versões, um iPhone flip ou fold só deve chegar, no mínimo, em 2026.
Um documento vazado recentemente indica mudanças nas telas do MacBook Pro em 2026, que serão feitas em Oledd. O MacBook Air seguirá o movimento no ano seguinte. Outras projeções mostram o desenvolvimento de um computador dobrável de 18,8 polegadas entre 2028 e 2030.
Então, dá para concluir que a Apple tenta adicionar uma miríade de versões de hardwares e induzir o usuário a comprá-los para funções diferentes. Por isso, é pouco provável que aconteça uma fusão das linhas de iPad e Mac.
Apple entendeu o óbvio: seu mouse precisa mudar
Outra mudança importante no horizonte da companhia é o Magic Mouse, criado há 15 anos, quando a Apple ainda era comandada por Steve Jobs. O que deve finalmente ser corrigido é a porta de carregamento na parte inferior, o que impossibilita o uso do acessório enquanto plugado - e o torna um alvo fácil para piadas e memes na redes.
Segundo Gurman, porém, uma equipe de designers da Apple tem protótipos de versões “mais adequados” do acessório, no qual a porta de carregamento sai da parte inferior do aparelho. A novidade, no entanto, não deve chegar em menos de 18 meses. Isso porque ainda há indefinição sobre a forma final do acessório e a Apple só se contentaria em apresentar “algo mais relevante” do que o mercado já tem.
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