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Já em fim de festa, governo Trump inclui Xiaomi em lista de sanções

As empresas chinesas estão sendo classificadas como militares e podem perder participação de investidores americanos; Alibaba, Tencent e Baidu foram retiradas da lista

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Por Agências
As empresas estarão sujeitas a uma nova proibição de investimentos nos EUA, que obriga investidores americanos a venderem participações em empresas na lista até novembro Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

O governo Trump acrescentou nesta quinta-feira, 14, nove empresas a uma lista de supostas empresas militares chinesas, incluindo a fabricante de aviões Comac e a fabricante de telefones celulares Xiaomi, de acordo com um documento visto pela agência de notícias Reuters. As empresas estarão sujeitas a uma nova proibição de investimentos nos EUA, que obriga investidores americanos a venderem participações em empresas na lista até novembro.

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Na última quarta-feira, 13, o governo dos Estados Unidos descartou planos de colocar numa lista de sanções os gigantes tecnológicos chineses Alibaba, Tencent e Baidu, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. 

Altos funcionários do governo norte-americano consideravam planos para adicionar os grupos a lista. Mas o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, amplamente visto como tendo uma postura mais pacífica em relação à China, recuou, congelando os planos, disseram as fontes.

As sanções às novas empresas, porém, já estavam na mira de Donald Trump que, no mês passado, adicionou a maior fabricante de chips da China, SMIC, e a gigante do petróleo CNOOC à lista. O presidente também proibiu, em janeiro, transações nos Estados Unidos com oito aplicativos chineses, incluindo o Alipay, do Ant Group.

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