Mark Zuckerberg: ‘Todo dia acordo como se tivesse levado um soco no estômago’

CEO da Meta ‘reclama’ do trabalho e diz que recebe ‘milhões’ de mensagens ao levantar da cama

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Por Redação

Não está fácil para ninguém, até mesmo para Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e CEO da Meta, grupo também dono do Instagram e WhatsApp.

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Em entrevista ao podcast de Joe Rogan na última quinta-feira, 25, o executivo americano admitiu a pressão do trabalho de comandar um império das redes sociais: “É quase como se todo dia eu acordasse e tivesse levado um soco no estômago”, declarou.

“Você acorda pela manhã, olha o telefone e recebe tipo um milhão de mensagens. Geralmente não faz bem”, disse Zuckerberg a Rogan. “As pessoas deixam para me contar as coisas boas pessoalmente.”

Segundo Zuckerberg, após as “milhões” de mensagens, o executivo vai praticar algum esporte que consiga distrai-lo da sua cabeça, algo de cerca de até 2 horas diárias, como jiu-jitsu.

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“Isso é muito importante para mim para manter meu nível de energia e manter meu foco. Depois de uma ou duas horas de exercícios, estou pronto para resolver qualquer problema do trabalho naquele dia e para processar quaisquer notícias que possam chegar”, contou o chefão do Facebook.

A avalanche de más notícias para Zuckerberg pode ter motivo: a Meta enfrenta pressão do rival TikTok, que tem “roubado” usuários de aplicativos rivais; teve o seu modelo de negócio posto em xeque pela Apple, que alterou as configurações de privacidade do iPhone e prejudicou o segmento de anúncios em redes sociais; e desembolsa bilhões no metaverso, aposta do executivo como o futuro da internet.

No trimestre passado, a companhia registrou perda de usuários, além de ter encolhido em 1% a receita gerada por anúncios.

Mark Zuckerberg, em depoimento ao Congresso americano Foto: AP Photo/Andrew Harnik

Novo Oculus chega em outubro

No podcast, Zuckerberg também adiantou que o novo dispositivo de realidade virtual da Meta, o Oculus, deve ser apresentado ao público em outubro – uma das apostas da empresa para impulsionar o metaverso.

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Sem revelar muitos detalhes, o CEO da Meta disse que o aparelho deve ter leitores de íris e de movimentos faciais para melhor interação social no metaverso. “É para a habilidade de ter contato visual na realidade virtual e ter seu rosto rastreado. Se você sorrir, franzir ou fizer beicinho, seja lá qual for a expressão, seu avatar vai traduzir isso em tempo real”, declarou.

Segundo analistas do mercado, o aparelho deve se chamar Meta Quest Pro e deve ser mais caro que o atual Meta Quest, cujo preço é de US$ 400 no mercado americano.

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