MP abre investigação sobre integração de Messenger, Instagram e WhatsApp

Órgão quer acompanhar processo anunciado por Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, na semana passada

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Por Agências
Atualização:
Quase um ano após o caso Cambridge Analytica, Zuckerbergfez um longo texto sobreprivacidade Foto: Charles Platiau/Reuters

*Atualizado às 18h52 desta terça-feira, 12, para incluir o posicionamento do Facebook

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) abriu nesta segunda-feira, 11, uma investigação para acompanhar as consequências aos titulares dos dados pessoais da integração de suas comunicações por meio das plataformas Messenger, Instagram e WhatsApp, segundo portaria de instauração da apuração obtida pela agência de notícias Reuters.

O procedimento administrativo foi aberto pelo promotor de Justiça Frederico Meinberg Ceroy após decisão do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, de que a empresa planeja integrar as três plataformas de comunicação.

O representante do MP, que coordena a Unidade Especial de Proteção de Dados de Inteligência Artificial (Espec), pretende acompanhar esse processo e verificar se ele está de acordo com as normas brasileiras de proteção de dados.

Após a autuação, o MP vai notificar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informando a instauração do procedimento administrativo. O Facebook se pronunciou sobre o assunto por meio de nota nesta terça-feira, 12. "Nos colocamos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos ao Ministério Público. Neste caso específico, ainda não fomos notificados", disse a empresa. 

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