Netflix chega a 158 milhões de assinantes e ações sobem 7%

Empresa, porém, traz previsões tímidas para o fim do ano, quando seu mercado será disputado por duas novas marcas: Apple e Disney

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Netflix testa curadoria humana de conteúdo Foto: Lionel Bonaventure/AFP

A Netflix anunciou nesta quarta-feira, 16, que chegou à marca de 158 milhões de assinantes no final de setembro, somando 6,8 milhões de novas contas. Os números fazem parte dos resultados financeiros da empresa para o 3º trimestre de 2019 e surpreenderam Wall Street, que esperava crescimento tímido para a empresa. Com a empolgação, as ações da empresa eram negociadas com alta de 7% após o fechamento do mercado. 

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Os resultados mostram um retorno da empresa aos bons números após a decepção no último trimestre, quando a empresa chegou a perder assinantes nos EUA pela primeira vez em oito anos. Apesar dos bons resultados, a Netflix prevê que terá dias difíceis nos próximos meses – a meta é de conquistar 7,6 milhões de assinantes até o final do ano, com ajuda de filmes como O Irlandês, de Martin Scorsese. O mercado esperava que a empresa prevesse cerca de 9,4 milhões de novas contas. 

A preocupação não é à toa: em novembro, a companhia de streaming verá a chegada de dois pesos-pesados ao seu setor. No dia 1º, a Apple lança o Apple TV+; no dia 10, será a vez da Disney com o Disney +. Mas não há pessimismo. "Na nossa visão, o resultado da chegada desses novos serviços ao mercado será a aceleração da mudança da TV para o vídeo sob demanda", escreveu a empresa em carta aos investidores. Há mais por vir: no ano que vem, a AT&T e a Comcast também lançarão seus serviços no mercado – o HBO Max e o Peacock, respectivamente. 

Ao todo, a Netflix teve lucro de US$ 665 milhões no 3º trimestre, alta de 65% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita foi para US$ 5,25 bilhões, contra US$ 4 bilhões no ano anterior, em crescimento de 31,25%. 

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