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Neuralink, de Elon Musk, recebe sinal verde para implantar chip no cérebro de 2º paciente humano

Empresa de bilionário quer continuar pesquisas para permitir que computadores sejam controlados com a ‘mente’

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Foto do author Gabriel Gomes

A Neuralink, empresa de implantes neurais do bilionário Elon Musk, recebeu nesta segunda-feira, 20, a permissão da Food and Drugs Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, para realizar cirurgia de implante de um chip no cérebro de um segundo paciente humano.

A aprovação permite que a startup americana avance no desenvolvimento de “computadores cerebrais”, por onde pessoas poderão interagir com a máquina por meio da mente. Até a tecnologia estar pronta, no entanto, Elon Musk defende que as pesquisas e testes da Neuralink sejam concentrados em pessoas com deficiências que possam ser beneficiadas do implante.

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O sinal verde do governo americano acontece após a Neuralink enfrentar complicações decorrentes da primeira operação em um humano, realizada em 28 de janeiro deste ano. Nos meses seguintes à cirurgia, Noland Arbaugh, um homem de 29 anos que ficou tetraplégico após uma lesão na medula espinhal em 2018, foi capaz de mexer o cursor de um mouse, jogar xadrez e até Mario Kart “com a mente”, isto é, sem necessidade de um controle ou teclado. Segundo a startup, ele conseguiu usar o sistema por cerca de oito horas por dia e até 10 horas nos finais de semana – em 9 de maio, foi noticiado que o paciente teve problemas com o implante, que se soltou do cérebro.

O chip da empresa de Elon Musk é chamado de Telepathy (Telepatia, em tradução livre) e funciona a partir da detecção de sinais cerebrais, que são convertidos em comandos remotos baseados em Bluetooth para serem utilizados para controlar um telefone ou computador. Para evitar o problema relatado com Arbaugh, a Neuralink quer inserir os chips mais ao fundo do cérebro.

Chips cerebrais Neuralink Foto: Reprodução/X/Neuralink

Com a tecnologia, Musk também afirma que sua startup tentará curar cegueira após ver sucesso em testes com primatas.

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