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Obras de arte do cofundador da Microsoft são vendidas por valor recorde em leilão

Obras pertenciam a Paul Allen, morto em 2018

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Por Redação
Atualização:

A coleção de obras de artes particulares do cofundador da Microsoft, Paul Allen, atingiu valores recordes no primeiro dia de evento na casa de leilões Christie’s. Com apenas metade das obras, a casa arrecadou mais de US$ 1,506 bilhão na manhã de quarta-feira, 9. Entre elas estão obras de Diego Rivera, Picasso e Vincent Van Gogh.

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Assim, as obras do cofundador da Microsoft ultrapassaram o então valor recorde da casa de leilões, posto ocupado pelo casal bilionário Ann e Gordon Getty. O casal tinha uma extensão semelhante de obras em seu acervo, então vendido por US$ 1,6 milhão.

A coleção de Allen reúne quadros com passagens por diversos museus. Cinco delas foram vendidas por mais de US$ 100 milhões, todas muito acima do preço estimado. Entre elas a peça de maior valor da noite, o quadro Les Poseus, Ensemble, do Georges Seurat, vendida por US$ 149,2 milhões. O porta voz da casa de leilões explica o que torna a coleção de Paul Allen tão especial: a qualidade, a amplitude e o alto nível de cuidado.

Quatre baigneuses, de Picasso, foi vendido por US$3,4 milhões Foto: Divulgação/Christie's

Outros quadros e esculturas de artistas como Alberto Giacomettia e Louise Bourgeois continuam sendo leiloados ao longo desta quinta-feira, 10. Ao final, o montante será doado para instituições de caridade que trabalhem fomentando inovação, seja gerando ideias ou dando condições para que sejam alcançadas.

Allen morreu com câncer em 2018, aos 65 anos. Em 1975, criou a Microsoft com Bill Gates, afastando-se apenas 8 anos depois do dia a dia da empresa - ele permaneceu no conselho da gigante até o ano 2000. Sua fortuna o levou ao 44º lugar da lista de bilionários da Forbes de 2018.

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