Desinformação, polarização... criador do Orkut critica as redes sociais contemporâneas

Em entrevista ao ‘Estadão’, engenheiro turco Orkut Büyükkökten criticou Elon Musk e Mark Zuckerberg pela maneira como administram suas redes sociais

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

Orkut Büyükkökten, criador da rede social que levava seu primeiro nome, compartilha sua visão crítica sobre o atual panorama das mídias sociais em entrevista ao Estadão. Uma década após o fim do Orkut, ele reflete sobre as transformações negativas do setor, destacando a proliferação de desinformação, polarização e impactos adversos na saúde mental. Büyükkökten expressa sua preocupação com o futuro, apontando para a necessidade urgente de lideranças comprometidas com mudanças positivas.

Relembrando o encerramento do Orkut pelo Google, Büyükkökten critica a estratégia da empresa e lamenta a perda de uma comunidade que priorizava a conexão humana genuína. Ele também aborda a falha das atuais plataformas em moderar conteúdo de forma eficaz, citando a remoção de moderadores humanos e campanhas de desinformação como exemplos de má gestão. Para ele, a moderação eficiente requer uma combinação de tecnologia, comunidade e supervisão humana.

Orkut Büyükkökten, criador da rede social que levava seu primeiro nome.  Foto: Werther Santana/Estadão

PUBLICIDADE

O criador do Orkut não poupa críticas a figuras como Elon Musk e Mark Zuckerberg, questionando a direção sob a qual conduzem suas plataformas. Ele destaca a importância de uma gestão que valorize a comunidade e a saúde mental dos usuários, em contraste com a atual priorização de lucro e poder. Büyükkökten também expressa sua desilusão com a evolução das redes sociais, que, segundo ele, se afastaram de seus ideais originais de promover conexões autênticas e comunidades saudáveis.

Olhando para o futuro, Büyükkökten vê um cenário preocupante com o avanço da inteligência artificial, mas mantém esperança na liderança voltada para o bem-estar coletivo. Quer saber mais? Leia a entrevista completa, disponível neste link.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.