Estado: Você é o primeiro diretor global de operações da história do Uber – o cargo não existia antes. Qual é o seu papel e seu maior desafio hoje? Barney Harford: Os papéis que eu e Dara (Khosrowshahi) desempenhamos são muito diferentes. Ele é o líder que tem a visão. Eu, por outro lado, estou voltado para dentro da empresa, focado em detalhes sobre como operamos o nosso serviço. Promovemos 15 milhões de corridas por dia no mundo. A escala é muito grande.
Recentemente, o Uber passou a adicionar novos modais, com a aquisição da startup Jump. Por quê? Nós acreditamos que os carros são para o Uber como os livros são para a Amazon. O negócio do Uber será muito mais do que apenas carros. Estamos tentando expandir rapidamente nossas opções de transportes disponíveis dentro do aplicativo. Nós adquirimos a Jump, que oferece bicicletas elétricas, mas existem um monte de outras opções, como as scooters. Nós não sabemos exatamente ainda como vamos entrar nesse espaço, mas estamos pensando muito nesse segmento.
O Uber vai integrar todos esses modais no mesmo app? Sim, os passageiros poderão pegar desde uma bicicleta elétrica, passando pela carona compartilhada até carros voadores.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.