PUBLICIDADE

Tela azul da morte: entenda o que é o problema causado pelo apagão cibernético

Muitas máquinas ao redor do mundo foram impactadas pela clássica mensagem do Windows

PUBLICIDADE

Por Mariana Cury

Uma falha em um sistema da CrowdStrike, empresa de segurança cibernética, para computadores com sistemas da Microsoft causou pane no Windows ao redor do mundo na manhã desta sexta-feira, 19. Em muitas máquinas, o problema gerou a chamada “tela azul da morte” , que muitas pessoas já experimentaram em seus PCs domésticos - alguns foram às redes sociais para apontar o encontro indesejado com o aviso.

Mas o que é exatamente a tela azul da morte? Ela é uma mensagem que é causada por problemas de software, hardware e até de drivers que fazem com que o Windows seja desligado para que falhas maiores não ameacem o computador. É uma espécie de alerta do sistema que interrompe o funcionamento da máquina.

Tela azul da morte apareceu em máquinas Windows nesta sexta por causa de apagão cibernético Foto: AlexPhotoStock/Adobe Stock

No caso do apagão cibernético desta sexta-feira, a tela azul foi ocasionada por uma atualização mal sucedida de software. O pane está relacionado ao programa Falcon Sensor, plataforma da CrowdStrike, que que é responsável por fazer a segurança cibernética de empresas que utilizam serviços em nuvem. Segundo a empresa, o problema já está sendo solucionado, mas diversos usuários ao redor do mundo ainda enfrentam a tela azul em suas máquinas.

PUBLICIDADE

As soluções para o bug da tela azul da morte podem variar. Por isso, de modo geral, é necessário reiniciar o computador para evitar problemas maiores. Além disso, é preciso verificar se o computador enfrenta problemas de software e hardware ou se há atualizações pendentes de drivers - esse é o caso da CrowdStrike. Em alguns casos mais sérios em máquinas domésticas, é preciso reinstalar o Windows no modo operacional de segurança ou ativar o modo de recuperação do sistema operacional, localizar um arquivo e excluí-lo.

Não é possível dizer, por enquanto, se esse será o procedimento adotado para os clientes da CrowdStrike.

*é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.