Tim Cook publica carta em que aponta racismo estrutural nos EUA

"Precisamos reconhecer o medo, a dor e o ultraje causados pela o assassinato sem sentido de George Floyd e por uma longa história de racismo", escreveu o executivo

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Por Redação Link
Atualização:
Tim Cook aponta racismo e desiguldade nos EUA em carta Foto: Thomas Peter/Reuters

Conhecido por se engajar em causas sociais, Tim Cook, presidente-executivo da Apple, publicou uma carta no site da empresa em que aponta os problemas do racismo estrutural nos EUA e pede igualdade no país. 

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"Embora nossas leis tenham mudado, a realidade é que suas proteções não são universalmente aplicadas. Vimos progresso em relação aos EUA em que eu cresci, mas é igualmente verdades que comunidades de cor continuam a encarar discriminação e trauma", diz parte do documento. 

A carta começa citando o assassinato de George Floyd, considerado por Cook como "sem sentido". "Precisamos reconhecer o medo, a dor e o ultraje causados pela o assassinato sem sentido de George Floyd e por uma longa história de racismo", diz o primeiro parágrafo da carta. "Esse passado doloroso ainda está presente nos dias atuais — não apenas na forma de violência, mas na experiência diária da discriminação profundamente enraízada. Vemos isso no nosso sistema de justiça criminal, na parcela desproporcional de doenças nas comunidades negras, nas desiguldades do serviços e educação que nossas crianças recebem", escreve o executivo.    

Cook afirma que a empresa se compromete a doar, embora nçao revele o valor, para a Equal Justice Initiative, organização que trabalha questões de desiguldade social e de encarceramento em massa. Ele afirma também que a companhia olhará internamente para continuar promovendo a diversidade e a inclusão.

Antes da carta, o executivo já tinha incentivado seus funcionários a protestarem nas redes sociais contra o racismo. 

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