O Twitter anuncia nesta quinta-feira, 20, um novo programa de verificação de contas na rede social com o intuito de esclarecer quem é uma figura pública ou de relevância dentro da plataforma. O novo formulário começa a valer a partir de hoje e deve ser implementado de forma gradual para todos os usuários.
A requisição de verificação deverá ser aprovada por um time responsável no Twitter, que explicitou quem pode requerer o selo de conta verificada na plataforma: pessoas do poder público; de empresas, marcas e organizações sem fins lucrativos; de jornalismo; de entretenimento; de esportes; e ativistas e outros indivíduos influentes.
Além disso, o usuário deve seguir outros critérios, como ter preenchido o nome e foto de perfil e ter confirmado endereço de e-mail ou o número de telefone. Outro critério é ter registrado atividade na rede social nos últimos seis meses e seguir as regras do Twitter, segundo as quais os membros da plataforma não podem fazer ameaças de violência contra indivíduos, praticar abuso ou assédio, publicar mídia sensível , conteúdo adulto ou material ilegal, dentre outros.
Usuários receberão o selo azul automaticamente após serem aprovados pelo Twitter. Quem não receber a verificação poderá recorrer da decisão após 30 dias e tentar a solicitação novamente.
A requisição de verificação de conta poderá ser encontrada na aba de Configurações da plataforma ao longo das próximas semanas — segundo o Twitter, o recurso será lançado aos poucos para que todas as solicitações recebam tempo hábil de análise.
Sabendo das eventuais críticas por restringir as categorias de pessoas aptas receber o selo, o Twitter anunciou também que, ainda neste ano, irá permitir que cientistas, acadêmicos e líderes religiosos possam receber a verificação. Além disso, a empresa estuda novas maneiras de identificar uso na plataforma, como apontar quais os perfis automatizados ou em memória de alguém.
O novo processo de verificação vem após uma consulta pública realizada pelo Twitter em dezembro do ano passado, quando a rede social pediu para os usuários apontarem como reformular o programa, que estava interrompido.
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