Twitter avisou Musk sobre contas falsas dias antes da suspensão do acordo

Em um documento publicado em 2 de maio, Twitter já havia comentado sobre 5% das contas existentes na plataforma serem bots ou spam

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Por Redação Link
Atualização:
Bilionário Elon Musk afirmou que a negociação para a compra do Twitter está "temporariamente suspensa" Foto: REUTERS/Dado Ruvic

O Twitter estimou, em um documento publicado em 2 de maio, que contas falsas ou de spam representaram menos de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis ​​durante o primeiro trimestre. O percentual de “contas bots”, porém, tem sido discutido novamente depois de Elon Musk ter afirmado que as negociações para a compra da rede social estão “temporariamente suspensas”.

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A divulgação do percentual aproximado de perfis que podem ser spam veio dias depois que o presidente da Tesla tuitou que uma de suas prioridades seria remover "bots de spam" da plataforma. O objetivo era um dos fundamentos para o acordo da compra do Twitter por US$ 44 bilhões. 

No documento divulgado no começo de maio, o Twitter afirmou que enfrenta vários riscos até que o acordo com Musk seja fechado, como a presença anunciantes pagando por publicidade na rede social e uma “possível incerteza em relação a nossos planos e estratégias futuras”.

Agora, 10 dias após a publicação do documento, Musk está considerando esses 5% de perfis que podem ser falsos para avançar com o negócio. Após comentar sobre o status do acordo com o Twitter, Musk adicionou em sua publicação na rede social que ainda está comprometido com a compra.

Caso o presidente da Tesla decida por encerrar o negócio, será obrigado a pagar uma multa de US$ 1 bilhão pela quebra de contrato. O valor, entretanto, pode estar na mesa se a intenção de Musk for fazer uma oferta menos por ação para a plataforma. 

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“O preço de US$ 44 bilhões é enorme e pode ser uma estratégia para reduzir o valor que ele está disposto a pagar para adquirir a plataforma”, afirmou Susannah Streeter, analista de investimentos da Hargreaves Lansdown, ao jornal americano The Wall Street Journal./COM REUTERS

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