A partir desta quinta-feira, 25, brasileiros que estiverem em situações de risco em viagens do Uber poderão acionar a polícia sem sair do aplicativo. A função faz parte de um novo ícone da nova Central de Segurança do aplicativo, que começa a aparecer hoje para alguns usuários e deve estar disponível para todos os brasileiros até o final de agosto.
Agora, aparecerá no canto inferior direito do aplicativo o ícone de um escudo. Quando o usuário clicar nele, será encaminhado para uma nova página onde vai se deparar com três opções de segurança: contatos de confiança; ligar para a polícia; dicas e políticas de segurança do Uber.
Sachin Kansal, diretor de produto do Uber, disse em entrevista ao Estado que a nova opção agiliza a segurança dos usuários e foi identificada depois de estudos e pesquisas feitas com usuários, entre eles brasileiros.
“Percebemos que há usuários que compartilham sempre as corridas com as mesmas pessoas. Deixamos o processo mais fácil”, disse.
Na opção “contatos de confiança” o usuário poderá cadastrar para quais pessoas deseja compartilhar suas viagens. Além disso, pode indicar a frequência em que os números cadastrados devem receber o link para acompanhar o trajeto automaticamente.
Autoridade. Entrar em contato com a polícia também ficará mais fácil. No mesmo ícone, aparecerá um botão para que usuários liguem para a polícia sem sair do aplicativo.
Para facilitar a identificação, quando o botão da polícia for acionado, os usuários poderão ver o nome do motorista, placa de carro e por quais ruas o veículo está transitando naquele momento.
Apesar da novidade, o compartilhamento de informações tanto com números cadastrados é interrompido quando motoristas encerram a viagem. “Notificamos que a viagem foi encerrada em lugar diferente que o escolhido como destino pelo usuário”, diz Kansal.
Por enquanto, apenas passageiros terão a opção de segurança. A empresa diz que espera lançar um serviço semelhante para motoristas nos próximos meses.
Mercado. O Brasil é o quarto país a receber o novo serviço do Uber. Até então, Estados Unidos, Canadá e México eram os únicos a terem opções específicas para a segurança dos usuários dentro de seus aplicativos.
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