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Zuckerberg distancia Facebook de conflito contra Trump sobre redes sociais

Depois do Twitter assinalar uma publicação de Trump com um alerta de verificação de fatos, o Mark Zuckerberg afirmou que não é o seu papel ser 'árbitro da verdade'

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Por Agências
Nas redes, oFacebook poupa posts e anúncios de políticos de seu programa de verificação de fatos Foto: Aaron P. Bernstein/Ruters

O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, distanciou sua empresa do Twitter em seu conflito com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto a Casa Branca preparava um decreto sobre as empresas de rede social.

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Trump, que acusa, sem evidências, empresas de rede social de preconceito contra conservadores, intensificou seus ataques ao Twitter depois que a empresa colocou um alerta de verificação de fatos em dois de seus tuítes sobre cédulas de votação por correio na terça-feira, 26.

"Acho que temos uma política diferente da do Twitter sobre isso", disse Zuckerberg à Fox News em chamadas de uma entrevista que deve ser transmitida nesta quinta-feira. "Eu não acho que o Facebook ou as plataformas da internet, em geral, devam ser árbitros da verdade. Eu acho que é uma linha perigosa a seguir, em termos de decidir o que é verdade e o que não é", disse ele à CNBC nesta quinta-feira.

O Facebook poupa posts e anúncios de políticos de seu programa de verificação de fatos e se recusou a limitar a segmentação de anúncios políticos como algumas outras plataformas. A abordagem da empresa foi fortemente criticada por democratas.

O presidente executivo do Twitter, Jack Dorsey, disse na rede social na quarta-feira, 27, que o Twitter "continuaria a apontar informações incorretas ou questionáveis sobre as eleições em todo o mundo", mas disse "isso não nos torna um 'árbitro da verdade'".

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