O futuro que víamos apenas em filmes de ficção científica está se materializando diante de nossos olhos em uma velocidade surpreendente. Em apenas um mês, três gigantes da tecnologia apresentaram avanços que nos colocam a um passo da era das inteligências artificiais (IAs) verdadeiramente autônomas, levantando questões essenciais sobre segurança, ética e o futuro do trabalho.
A Microsoft acaba de expandir seu ecossistema Copilot, apresentando agentes de IA capazes de automatizar processos corporativos complexos. Não estamos mais falando apenas de assistentes que respondem perguntas, mas de sistemas que podem gerenciar projetos, analisar dados e tomar decisões operacionais com mínima intervenção humana. Enquanto isso, a OpenAI surpreende com o Swarm, uma tecnologia que permite que múltiplos agentes de IA trabalhem em conjunto, como um enxame coordenado. Imagine dezenas ou centenas de IAs colaborando simultaneamente para resolver problemas complexos, cada uma com sua especialidade, mas operando em perfeita harmonia.
A Anthropic, por sua vez, deu um passo ainda mais ousado: desenvolveu um modelo capaz de controlar diretamente interfaces de computador, manipulando mouse, teclado e navegando entre aplicativos. É como ter um assistente virtual que literalmente “senta” ao seu computador e executa tarefas por você. Mas, em meio a esse avanço vertiginoso, surgem questionamentos fundamentais: estamos prontos para entregar tanto controle às máquinas?
Este cenário traz desafios significativos em segurança da informação e privacidade, especialmente considerando o acesso dessas IAs a dados sensíveis e sistemas corporativos. O mercado de trabalho também passará por transformações profundas, exigindo que profissionais desenvolvam novas habilidades focadas em criatividade e pensamento estratégico.
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Com a necessidade urgente de regulamentação e a evolução constante da tecnologia, uma reflexão se torna cada vez mais relevante: você confiaria a uma IA o controle do seu computador? As respostas para essa pergunta moldarão nosso futuro próximo, e precisamos estar preparados para tomar decisões conscientes sobre o papel que queremos que as IAs desempenhem em nossas vidas. O amanhã não está chegando - ele já está aqui.
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