Mesmo com a licitação de freqüências para banda larga sem fio, com tecnologia WiMAX, paralisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a indústria local começa a apostar na tecnologia. Nesta terça, a brasileira Parks anunciou um acordo com a americana Proxim, que fornecerá tecnologia para a fabricação de equipamentos de WiMAX no País. Os chips serão da Intel e o CPqD ficará responsável pelos projetos de pesquisa e desenvolvimento. Os equipamentos, chamados estações radiobase e CPEs, serão produzidos em Cachoeirinha (RS). Eles devem chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2007. ?As grandes operadoras já estão nos consultando?, diz Paulo Ketzer de Souza, diretor-presidente da Parks, durante o Futurecom, em Florianópolis. ?Também vamos abordar pequenas empresas e provedores de acesso.?O investimento inicial é de R$ 2,8 milhões. Em 2007, o mercado brasileiro deve absorver de 5 mil a 7 mil estações radiobase, segundo cálculos da Parks. Com os benefícios da Lei de Informática, os equipamentos produzidos localmente ficarão cerca de 30% mais baratos em relação aos equipamentos importados.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.