iPad Pro tem chip inédito, tela renovada e preço de até R$ 31,5 mil; conheça novos tablets

Novos modelos de iPad foram lançados com processadores que vão poder suportar ferramentas de IA

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Foto do author Bruna Arimathea
Atualização:

A Apple renovou a sua linha de tablets na manhã desta terça-feira, 7, durante o evento Let Loose. A companhia apresentou a nova versão do iPad Pro, linha mais potente e cara da marca, além de apresentar melhorias para o iPad Air e mostrar novas versões do teclado Magic Keyboard e da caneta Apple Pencil. Com preços que começam em R$ 7 mil, o modelo mais potente dos iPads lançados nesta terça pode chegar a R$ 31,5 mil, com 2 TB de armazenamento. Reveja o evento aqui:

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O evento gerou expectativas desde o anúncio pela possibilidade de revelar ferramentas de IA da Apple nos iPads - ou, pelo menos, oferecer uma pista do que poderá ser visto na conferencia de desenvolvedores da marca, a Worldwide Developers Conference (WWDC), que acontece em junho.

Era esperado, também, que os novos lançamentos ajudassem a empolgar o mercado de iPads novamente: no último relatório financeiro da Apple, o segmento de tablets da empresa teve uma queda de 17% na receita de vendas na comparação anual.

iPad Pro

O iPad Pro surgiu com bordas menores nas telas e, de acordo com a Apple, é o produto mais fino já fabricado marca. O aparelho também tem dois tamanhos, 11 polegadas e 13 polegadas, assim como o iPad Air, e chega nas cores prata e cinza.

É a primeira vez que a tela do iPad Pro chega a 13 polegadas - antes era 12,9 polegadas. A versão de 11 polegadas tem 5.3 mm de espessura, enquanto o modelo de 13 polegadas possui 5.1mm - o que o torna mais fino do que o iPod Nano, lançado pela empresa em 2005.

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Novo iPad Pro tem painel e processador renovados Foto: Apple/Reprodução

Uma das principais novidades é que a companhia trocou a composição do painel, usando uma tecnologia chamada Tandem Oled, que usa dois paneis de Oled sobrepostos para turbinar a luminosidade. A tecnologia pode levar a um pico de até 1,6 mil nits de brilho, fazendo com que as cores e a definição das imagens seja mais nítida e tenha mais qualidade. É a primeira vez que a companhia adota painéis de Oled em seus tablets, um tipo de tela que a companhia batizou de Ultra Retina XDR. Até aqui, as telas eram de LCD.

A empresa também deu um salto no processamento do iPad Pro: do chip M2, o aparelho passa a ter o processador M4, lançado pela Apple no evento. O M4 é o chip mais avançado da Apple até o momento e usa tecnologia de 3 nanômetros de segunda geração. Ele tem 4 núcleos de performance, 6 núcleos de eficiência e 10 núcleos de GPU.

O chip também tem o neural engine, dedicado a processamento de atividades de IA, por exemplo. De acordo com a Apple, o M4 pode oferecer 4 vezes mais eficiencia do que o chip M2.

A câmera traseira permanece de 12 MP, além do radar de profundidade LiDAR e um flash adaptativo. Já a câmera frontal foi movida para a lateral para ficar no topo do modo horizontal, como se fosse uma câmera de notebook. A apple também afirmou que o iPad Pro usa IA para identificar e escanear documentos.

As opções de armazenamento começam em 256 GB e passam pelas versões de 512 GB, 1 TB e 2 TB. O usuário também pode escolher, na hora da compra, uma opção de tela personalizada, chamada “vidro nano-texture”. Essa tela oferece um efeito mais opaco, como uma cobertura de película mate, ao invés da tela brilhante de vidro tradicional.

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“A partir de um processo preciso de gravação em escala nanométrica, o vidro nano-texture mantém a qualidade e o contraste da imagem enquanto dispersa a luz ambiente para reduzir ainda mais o reflexo”, afirmou a Apple sobre o novo acabamento.

Quem quiser o novo aparelho, porém, precisa estar preparado para desembolsar uma pequena bolada. Na versão de 11 polegadas, o modelo mais simples, com armazenamento de 256 GB, tela de vidro convencional e Wi-Fi, o produto sai por R$ 13 mil. A configuração mais potente do aparelho, com 13 polegadas, 2 TB de armazenamento, tela de vidro nano-texture e Wi-Fi+ chip de conexão, sai por R$ 31,5 mil.

iPad Air chega em novo tamanho

A primeira novidade anunciada pela Apple no evento desta terça foi o iPad Air. Apesar de ofuscado pela versão Pro, o aparelho trouxe uma atualização importante: é a primeira vez que chega ao mercado em dois tamanhos - 11 e 13 polegadas, com a tela maior sendo novidade na linha. Será possível encontrar quatro cores, seguindo a linha colorida de tons pasteis que a empresa adotou nos últimos anos: azul, rosa, bege e cinza.

A câmera foi reposicionada para ser acomodada no modo horizontal, como se fosse um notebook, o que já acontece no iPad 10ª geração, por exemplo. O tablet ganhou também o chip M2, o que garante 50% de performance em relação ao M1. O M2 é o mesmo processador presente nos Macbooks da empresa lançados em 2022.

O aparelho está disponível nas opções de armazenamento de 128 GB, 256 GB, 512 GB e 1 TB e, diferente da versão Pro, não tem a opção da tela de vidro nano-texture. Assim, o modelo mais simples do iPad Air, com 11 polegadas, 128 GB de armazenamento e Wi-Fi sai por R$ 7 mil. Já a configuração mais avançada possível, com 13 polegadas, 1 TB de armazenamento e Wi-Fi + chip de conexão fica por R$ 17,1 mil.

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Novo teclado e caneta

Um novo Magic Keyboard para iPad Pro também foi anunciado. Com poucas mudanças, o aparelho ganhou novas teclas para se aproximar de um teclado de Macbook. Além de uma nova fileira de botões de função, o acessório também ficou mais fino em relação ao modelo anterior, lançado em 2020.

O novo teclado também tem corpo em alumínio, que permite uma sensação mais agradável ao utilizar o aparelho junto com o iPad. O Magic Keyboard para iPad Pro (M4), como está sendo identificado, não é compatível com outros modelos de tablet da Apple, apenas com as versões lançadas nesta terça.

Disponível nas cores preto e prata, o teclado para o iPad Pro de 11 polegadas custa R$ 3,3 mil e a versão para 13 polegadas sai por R$ 3,8 mil.

Novo Magic Keyboard aproxima tablet do Macbook  Foto: Apple/Reprodução

Já o Apple Pencil ganhou uma versão Pro, com um sensor na ponta da caneta que pode ter comandos personalizados. Semelhante ao que acontece nos AirPods, é possível clicar ou segurar no dispositivo para mudar o comando - no exemplo da empresa, foi possível mudar o pincel de escrita, as cores das canetas e até o tipo de iluminação de uma ilustração apenas utilizando o comando da ponta do Apple Pencil.

Ainda, uma resposta tátil é emitida sempre que o usuário utilizar a função, para indicar a mudança de movimento. A nova caneta é ligeiramente mais comprida que o modelo mais recente da companhia californiana, o Apple Pencil 2ª geração, lançada em 2023 e também é compatível com os modelos de iPad Air.

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Novo Apple Pencil  Foto: Apple/Reprodução

O dispositivo também tem uma configuração para ser encontrada pelo Find My, aplicativo da Apple de monitoramento de objetos - o app é o mesmo usado na configuração da AirTag e de aviso de localização de outros dispositivos da empresa.

Ainda sem previsão de início das vendas, o Apple Pencil Pro já está no site da empresa e vai chegar ao mercado brasileiro por R$ 1,5 mil.

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