Apple não quer concorrer com o Galaxy Ring, anel inteligente da Samsung; entenda motivos

De acordo com o jornalista Mark Gurman, a companhia teme que o lançamento de um “Apple Ring” poderia prejudicar vendas do Apple Watch

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Foto do author Guilherme  Nannini

A Apple decidiu, ao menos por enquanto, não entrar na corrida pelos anéis inteligentes, dispositivos que prometem revolucionar o monitoramento de saúde e bem-estar. A informação, divulgada pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, indica que a empresa teme que o lançamento de um “Apple Ring” possa prejudicar as vendas do Apple Watch, seu principal produto no segmento de vestíveis.

Galaxy Ring se tornou o mais popular 'anel inteligente' após seu lançamento  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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O Apple Watch é um produto de alta margem de lucro. Por isso, a empresa não quer arriscar perder receita com a introdução de um produto mais barato.A Apple tem investido em recursos de saúde e bem-estar no Apple Watch, e um anel inteligente poderia desviar o foco da empresa nesse segmento. Outro fator é a complexidade do desenvolvimento de um anel inteligente com funcionalidades avançadas e design atraente, o que pode exigir tempo e grandes investimentos.

Segundo Gurman, a companhia decidiu não seguir em frente com o desenvolvimento de um anel inteligente, pelo menos por enquanto, mas deixando o futuro em aberto. A empresa já registrou diversas patentes relacionadas a anéis inteligentes, o que indica que a tecnologia está sendo pesquisada e desenvolvida.

Ascensão dos anéis inteligentes

A categoria de “smart rings” existe há alguns anos, com dispositivos como o Oura Ring e o Amazfit Helio Ring ganhando popularidade entre os entusiastas de tecnologia. No entanto, foi com o lançamento do Galaxy Ring, da Samsung, que esses dispositivos começaram a atrair a atenção do público em geral.

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Diante da entrada da Samsung nesse mercado, rumores sobre o interesse da Apple em desenvolver seu próprio anel inteligente começaram a circular. Afinal, a empresa já demonstrou sua capacidade de popularizar novas categorias de produtos, como fez com os AirPods e o próprio Apple Watch.

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