A Apple pode ter um novo modelo de iPhone SE nesta quarta-feira, 19, três anos após a última edição do celular. pelo X, Tim Cook, CEO da Apple, anunciou que um novo aparelho da empresa está a caminho, sem nomear qual seria o dispositivo. Rumores, porém, apontam para o modelo que faz parte da linha de entrada dos smartphones da marca e que oferece um custo benefício mais acessível ao consumidor.
Atualmente, o último modelo de iPhone SE, lançado em 2022, está desatualizado, já que é o único aparelho da marca que ainda possui botão e não conta com Face ID.
Segundo especulações, o novo modelo deve vir parecido com o iPhone 14 e comportar a Apple Intelligence, ferramenta de inteligência artificial (IA) generativa da empresa que traz mecanismos como a reescrita e correção de textos e a checagem de gramática em e-mails, além da criação de imagens a partir de comandos específicos.
Outro detalhe do novo SE fica na parte interna. Essa será a primeira vez que a Apple usa um modem celular (o componente responsável por conectar o smartphone às redes de internet) próprio. As versões anteriores tinham um modem Qualcomm. Além disso, o aparelho terá uma tela maior com Face ID e um chip A18 mais rápido, que deve ajudar na performance da Apple Intelligence.
Acredita-se, ainda, que o novo iPhone SE, que seria a 4ª geração do produto, contará com apenas uma câmera traseira e com o mecanismo de biometria facial Face ID. O corpo do celular será de metal e a traseira, de vidro, indicam imagens vazadas do smartphone. Seu nome, ainda, pode fazer alusão a parte da família de iPhones lançada no último mês de setembro: iPhone 16E. O nome, porém, não foi confirmado pela empresa.
No site oficial da fabricante, o modelo atual do SE custa R$ 4,2 mil, mas é possível achar o mesmo aparelho por cerca de R$ 2 mil em lojas do varejo online. Com os novos recursos de IA e o design retrabalhado, a Apple deve aumentar o preço, mas a tendência é que ele continue disputando a mesma parcela de mercado que smartphones de médios da Samsung.
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SE como estratégia de vendas
A Apple precisa de um impulso para sua linha de celulares. As vendas do aparelho caíram 5% no último trimestre, um desempenho pior do que o esperado, segundo analistas de mercado. Parte da estratégia da marca é reverter esse jogo com um dispositivo de maior apelo em mercados emergentes.
O novo SE pode ser atrativo, em especial, na China e na Índia e outras partes da Ásia, onde a Apple tenta expandir sua presença. A combinação de recursos avançados e um preço mais baixo (se comparado ao último modelo de iPhone, que saí por cerca de R$ 7,7 mil) pode conseguir atrair clientes nessa região. As vendas da Apple caíram 11% na China entre novembro de 2024 e janeiro desse ano.
*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani
