A maioria das novidades em 3D destas páginas estão dentro do computador – fotos na internet, vídeos digitais, sistemas operacionais e navegadores de georreferência. Mas algo físico por natureza é uma das mais importantes inovações da terceira dimensões: impressoras. Recorrentes na indústria de transformação desde a década de 90, as impressoras 3D se popularizaram nos últimos dois anos. Imprimir um objeto (e por imprimir entenda-se esculpir em resina ou isopor) é infinitamente mais barato hoje – um boneco de 20 centímetros, por exemplo, no Brasil, sai por algo em torno de R$ 900. Os equipamentos também estão menores e competem em dimensões com impressoras capazes de gravar imagens em papel A3. Os preços também caíram. Um modelo popular da Desktop Factory, por exemplo, sai por US$ 4.995 nos EUA. Há diversas razões para empresas manterem uma impressora 3D. A principal delas é a rápida e relativamente barata produção de peças únicas. Digamos que o flip do celular quebrou e não há mais para revender. É só imprimir. Ou que uma engrenagem específica do carro pifou – imprima-se a peça. Óbvio que o serviço ainda não é popular, mas certamente aponta uma tendência. Um mercado já bastante aquecido é o de games. Impressoras 3D conseguem realizar o sonho de animadores (transformando suas criações digitais em objetos reais) e de jogadores (imagine ter seu avatar de pé, na mesa). Há diversas empresas especializadas. Uma lista com sites pode ser vista neste link: http://is.gd/1QvM.
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